FELIZ 2005 !!!!
BOAS FESTAS
E
FELIZ ANO NOVO!!!
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
terça-feira, 28 de dezembro de 2004
OOOOOOOOOOOOO
oooooooooooOOOOO
OOOOOooooooOOOO
OOOOoooooOOOOO
OOOooooOOOOOooo
oOOOoooOOOOooOO
OOooooooOOOOOoo
OOOOooooooOOOO
ooooOOOOOooooooo
OoooooooOOOOOOoo
OOoooooooOOOoooo
OOOooooooOOOOoo
ooooooOOoooOOOoo
OOOOOOOooooooooo
OOOOOOoooooooOOO
ooooooOOOOOOooooo
OOoooooOOOOOooooo
oooooOOOOOooooOOo
OOoOOOOoOOOOoOO
oooooOOOOOooooooo
oooooooooooOOOOO
OOOOOooooooOOOO
OOOOoooooOOOOO
OOOooooOOOOOooo
oOOOoooOOOOooOO
OOooooooOOOOOoo
OOOOooooooOOOO
ooooOOOOOooooooo
OoooooooOOOOOOoo
OOoooooooOOOoooo
OOOooooooOOOOoo
ooooooOOoooOOOoo
OOOOOOOooooooooo
OOOOOOoooooooOOO
ooooooOOOOOOooooo
OOoooooOOOOOooooo
oooooOOOOOooooOOo
OOoOOOOoOOOOoOO
oooooOOOOOooooooo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2004
sexta-feira, 24 de dezembro de 2004
terça-feira, 14 de dezembro de 2004
Eu estava pensando em amor e no significado dessa palavra "amor". Queria escrever sobre isso. Me fogem as palavras agora. Ressentimentos geram confusão e melhor elaboração de textos. As loucuras perdem suas asas durante o vôo e caem por terra. Viver a loucura, ser louco, digamos, de alguma maneira é preciso. Vida e párárá. Nem sei o que escrevo. Só posso dizer que na verdade não sei de nada.
domingo, 12 de dezembro de 2004
sábado, 11 de dezembro de 2004
quarta-feira, 8 de dezembro de 2004
segunda-feira, 29 de novembro de 2004
Confusão
Neurônios perdidos
Profecias que não estão sendo cumpridas
Não me entendo mais
Onde é o começo
Ou o fim dessa linha de raciocínio
Está esquisito
Onde estão as coisas?
Ok, estou feliz e isso é o que importa
Não vou me preocupar com o amanhã
Mas vou fazer bonitinho hoje
E dinheiro, quanto dinheiro eu preciso?
Não sei, e o tempo, o que é que eu vou fazer com esse tempo?
Como é que se administra isso?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas?
Perguntas?
Neurônios perdidos
Profecias que não estão sendo cumpridas
Não me entendo mais
Onde é o começo
Ou o fim dessa linha de raciocínio
Está esquisito
Onde estão as coisas?
Ok, estou feliz e isso é o que importa
Não vou me preocupar com o amanhã
Mas vou fazer bonitinho hoje
E dinheiro, quanto dinheiro eu preciso?
Não sei, e o tempo, o que é que eu vou fazer com esse tempo?
Como é que se administra isso?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas?
Perguntas?
quarta-feira, 17 de novembro de 2004
sexta-feira, 12 de novembro de 2004
Pessoas infelizes
Como eu tenho pena de vocês!
Pessoas baixas
Não lhes deram o dom de buscar
Ignorantes
Tenho pena de vocês
Inventam essas coisas aí
Para sentirem que existem
Ainda bem que eu não sou como vocês
Um dia esse mundinho de palitinhos irá cair
Essa estrutura não suporta peso
Não suporta nada
Como eu tenho pena de vocês!
Pessoas baixas
Não lhes deram o dom de buscar
Ignorantes
Tenho pena de vocês
Inventam essas coisas aí
Para sentirem que existem
Ainda bem que eu não sou como vocês
Um dia esse mundinho de palitinhos irá cair
Essa estrutura não suporta peso
Não suporta nada
Reflexão: o eu falso
Eu quero ser o que não sou
Vou fingir que sou alguém
Pedirei tua amizade
Que na verdade será falsa
Assim como eu
Que eu mesmo não sei ser
Eu quero parecer que sou forte
Eu quero te enganar mas não consigo
Penso que consigo e todo mundo vê que não
Menos eu...
Falam de mim e do meu comportamento
É berrante
Finjo amar a quem não amo
Sou uma forma inferior de vida
Tenho amigos falsos que me amam quando me vêem
E me odeiam na minha ausência
Eu quero ser o que não sou
Vou fingir que sou alguém
Pedirei tua amizade
Que na verdade será falsa
Assim como eu
Que eu mesmo não sei ser
Eu quero parecer que sou forte
Eu quero te enganar mas não consigo
Penso que consigo e todo mundo vê que não
Menos eu...
Falam de mim e do meu comportamento
É berrante
Finjo amar a quem não amo
Sou uma forma inferior de vida
Tenho amigos falsos que me amam quando me vêem
E me odeiam na minha ausência
terça-feira, 9 de novembro de 2004
segunda-feira, 8 de novembro de 2004
a mente perturbada
não acha solução pra essa vida
é difícil
mas tudo anda tranqüilo
deve ser o stress
ou a loucura,
insanidade...
parece que quanto mais ando, corro
mais para trás a vida anda
nunca tenho recursos suficientes
os recursos se esgotam antes do final do mês
isso dá medo
os planos deram errados
tenho outros planos
só que não terminei o que comecei
e talvez nunca termine isso
outros planos
mais responsabilidades
menos exigências de si mesmo
agora vou pegar a enchada
e vou trabalhar
não acha solução pra essa vida
é difícil
mas tudo anda tranqüilo
deve ser o stress
ou a loucura,
insanidade...
parece que quanto mais ando, corro
mais para trás a vida anda
nunca tenho recursos suficientes
os recursos se esgotam antes do final do mês
isso dá medo
os planos deram errados
tenho outros planos
só que não terminei o que comecei
e talvez nunca termine isso
outros planos
mais responsabilidades
menos exigências de si mesmo
agora vou pegar a enchada
e vou trabalhar
quinta-feira, 4 de novembro de 2004
Alguém aí sabe o que é um "filisteu"?
Não?
Então vai pesquisar que eu não vou te dizer o que é!
Outra coisa:
Mais uma vez, gostaria de salientar que por favor, não comparem tudo que eu escrevo com o que eu faço na minha vida. (Tu sabe que é pra ti, né?)
Tem coisas que tem a ver com o que eu faço e como eu me sinto e tem outras coisas que não!
Não?
Então vai pesquisar que eu não vou te dizer o que é!
Outra coisa:
Mais uma vez, gostaria de salientar que por favor, não comparem tudo que eu escrevo com o que eu faço na minha vida. (Tu sabe que é pra ti, né?)
Tem coisas que tem a ver com o que eu faço e como eu me sinto e tem outras coisas que não!
quarta-feira, 3 de novembro de 2004
Assuntos cada vez menos relevantes
É assim que me sinto
Festas: não sei mais o que é isso
Agora sou eu aqui
Sem ter o que dizer
Vivo no meio de tudo que é trivial
O será banal?
Gente que não quer saber da filosofia
Os filisteus me cercam e estão me obrigando a me tornar um deles
Tenho medo
O que interessa para ser feliz é comer, beber e se divertir, porque o resto é ilusão
Bons morrem, maus vivem e todos vão para o mesmo buraco
O morto não pode fazer mais nada
Tu aí, que é vivo, vai fazer o quê?
É assim que me sinto
Festas: não sei mais o que é isso
Agora sou eu aqui
Sem ter o que dizer
Vivo no meio de tudo que é trivial
O será banal?
Gente que não quer saber da filosofia
Os filisteus me cercam e estão me obrigando a me tornar um deles
Tenho medo
O que interessa para ser feliz é comer, beber e se divertir, porque o resto é ilusão
Bons morrem, maus vivem e todos vão para o mesmo buraco
O morto não pode fazer mais nada
Tu aí, que é vivo, vai fazer o quê?
sexta-feira, 29 de outubro de 2004
terça-feira, 26 de outubro de 2004
sexta-feira, 22 de outubro de 2004
segunda-feira, 18 de outubro de 2004
quinta-feira, 14 de outubro de 2004
segunda-feira, 11 de outubro de 2004
Possibilidade de um novo nome para o psico-pensamentos:
diário de um louco
babando
espumando
sou napoleão
sou um relógio
sol e lua
noite e dia
neurótico
vomitando palavras
redunda redundante
maníaco-depressivo
complexo de inferioridade
palavras jogadas
velhoze
sei lá
não sei
experiências com palavras
textos espirrados
defecando no mundo
quem abriu a cela?
o que aconteceu?
quem eu sou?
quem quer ler?
alguém se habilita?
de onde venho e para onde vou?
leia quem quiser
idéias absurdas
observações de um certo ponto de vista
dependendo do paradigma
depende do observador
vai a merda qq tu qué aqui?
três pontinhos
burro berrando
diário de um louco
babando
espumando
sou napoleão
sou um relógio
sol e lua
noite e dia
neurótico
vomitando palavras
redunda redundante
maníaco-depressivo
complexo de inferioridade
palavras jogadas
velhoze
sei lá
não sei
experiências com palavras
textos espirrados
defecando no mundo
quem abriu a cela?
o que aconteceu?
quem eu sou?
quem quer ler?
alguém se habilita?
de onde venho e para onde vou?
leia quem quiser
idéias absurdas
observações de um certo ponto de vista
dependendo do paradigma
depende do observador
vai a merda qq tu qué aqui?
três pontinhos
burro berrando
Às vezes penso que as pessoas só querem se magoar e encher o saco de todo mundo. Ninguém quer paz pra vida. Todo mundo quer arrumar problemas onde não tem em vez de procurar alguma coisa mais importante. Trabalhar para si, por exemplo. Tentar transformar as coisas em alguma coisa melhor. Não...
Eu tive a ilusão de que é possível construir um relacionamento profundo entre homem e mulher. Até agora não sei...
Será que é verdade?
A minha vida se resume a seguir tentando alguma coisa, mas ficar batendo de cara nos muros não é a solução.
Será que eu tô fazendo as coisas certas?
Dar murro em ponta de faca não é uma coisa muito boa... e não me parece a coisa certa.
Pois é, alguém aí consegue adivinhar o que significa esse texto?
Me sinto um alienígena nesse lugar, acho que sou de outro planeta.
Eu tive a ilusão de que é possível construir um relacionamento profundo entre homem e mulher. Até agora não sei...
Será que é verdade?
A minha vida se resume a seguir tentando alguma coisa, mas ficar batendo de cara nos muros não é a solução.
Será que eu tô fazendo as coisas certas?
Dar murro em ponta de faca não é uma coisa muito boa... e não me parece a coisa certa.
Pois é, alguém aí consegue adivinhar o que significa esse texto?
Me sinto um alienígena nesse lugar, acho que sou de outro planeta.
terça-feira, 5 de outubro de 2004
Como eu gosto de lembrar...
...dos banhos de rio, lagoa, mar, piscina, chuva
...de acampar, comer peixe pescado na hora...
...batata doce na fogueira, lingüiça frita, churrasco...
...sombra, árvores...
...dormir com as mãos engorduradas
...acordar cedo e ver o sol no mar
...ver o sol cair...
...como eram boas as férias de três meses!
...dos banhos de rio, lagoa, mar, piscina, chuva
...de acampar, comer peixe pescado na hora...
...batata doce na fogueira, lingüiça frita, churrasco...
...sombra, árvores...
...dormir com as mãos engorduradas
...acordar cedo e ver o sol no mar
...ver o sol cair...
...como eram boas as férias de três meses!
sexta-feira, 1 de outubro de 2004
terça-feira, 28 de setembro de 2004
segunda-feira, 27 de setembro de 2004
quinta-feira, 23 de setembro de 2004
"Maldito blog!"
Expressão que uso sempre que alguém me joga na cara alguma coisa que pensa que é minha vida, só porque escrevi no blog.
"Tá, não leio mais teu blog!"
Primeira coisa que ouço após usar minha expressão de indignação.
"Leia o blog se quiser, mas não use nada que estiver escrito aqui para me jogar na cara!"
Expressão que uso sempre que alguém me joga na cara alguma coisa que pensa que é minha vida, só porque escrevi no blog.
"Tá, não leio mais teu blog!"
Primeira coisa que ouço após usar minha expressão de indignação.
"Leia o blog se quiser, mas não use nada que estiver escrito aqui para me jogar na cara!"
terça-feira, 21 de setembro de 2004
sábado, 18 de setembro de 2004
Sentir, pensar
Romances que fazem chorar
Não gosto de ler sobre sentimentos, comportamento
Não gosto disso, porque me faz comparar e tentar mudar o que não quero
Sinto-me imperfeito
A mudança deve ocorrer com o tempo
Não há como conseguí-la agora
Escondo tudo atrás das palavras para ninguém ver
Não leio sobre as angústias, porque começo a sentí-las
Dor no peito que não quero mais
Sofrer não é meu prazer
Romances que fazem chorar
Não gosto de ler sobre sentimentos, comportamento
Não gosto disso, porque me faz comparar e tentar mudar o que não quero
Sinto-me imperfeito
A mudança deve ocorrer com o tempo
Não há como conseguí-la agora
Escondo tudo atrás das palavras para ninguém ver
Não leio sobre as angústias, porque começo a sentí-las
Dor no peito que não quero mais
Sofrer não é meu prazer
sexta-feira, 17 de setembro de 2004
segunda-feira, 13 de setembro de 2004
sexta-feira, 10 de setembro de 2004
quinta-feira, 9 de setembro de 2004
terça-feira, 31 de agosto de 2004
sexta-feira, 27 de agosto de 2004
Hipnose
é diária
todo dia você dorme e acorda
a dor de hoje já não é a de ontem
evoluindo ou não
continua em transe hipnótico
a vida é assim
esse texto e todos os meus e teus pensamentos
estude economia, engenharia, as plantinhas ou os bichinhos
continuas no mesmo estado
mas um dia havemos de morrer,
porém não sabemos se isso acaba
é diária
todo dia você dorme e acorda
a dor de hoje já não é a de ontem
evoluindo ou não
continua em transe hipnótico
a vida é assim
esse texto e todos os meus e teus pensamentos
estude economia, engenharia, as plantinhas ou os bichinhos
continuas no mesmo estado
mas um dia havemos de morrer,
porém não sabemos se isso acaba
segunda-feira, 23 de agosto de 2004
Tem coisas que eu ainda não falei pra ela
Que eu gosto do cheiro dela
Depois dos nossos encontros, fico cheirando minhas mãos e esfregando no rosto pra sentir o perfume que ficou em mim
Olhar ela bem de frente e vê-la sorrir, pra mim é uma dádiva
Talvez ela tenha formas simétricas no rosto, não sei, sei lá
Mas ela é bonita
Que eu gosto do cheiro dela
Depois dos nossos encontros, fico cheirando minhas mãos e esfregando no rosto pra sentir o perfume que ficou em mim
Olhar ela bem de frente e vê-la sorrir, pra mim é uma dádiva
Talvez ela tenha formas simétricas no rosto, não sei, sei lá
Mas ela é bonita
sexta-feira, 20 de agosto de 2004
Arte de pensar
Arte seria escrever o que se pensa ser arte
Estaria no ato de escrever e fazer
Ou ocorre quando o que é feito e mostrado
Ou seria o tempo todo?
Surge o pensamento que escorre pelo corpo e é manifestado desde antes de sua apreciação e vai até o ponto do esquecimento
Ou...
Dura para sempre
?
Mistura
?
Sentimento, pensamento, inteligência
Ou...
A falta de
O que importa?
(É que...)
Aí está!
Arte seria escrever o que se pensa ser arte
Estaria no ato de escrever e fazer
Ou ocorre quando o que é feito e mostrado
Ou seria o tempo todo?
Surge o pensamento que escorre pelo corpo e é manifestado desde antes de sua apreciação e vai até o ponto do esquecimento
Ou...
Dura para sempre
?
Mistura
?
Sentimento, pensamento, inteligência
Ou...
A falta de
O que importa?
(É que...)
Aí está!
segunda-feira, 16 de agosto de 2004
terça-feira, 10 de agosto de 2004
segunda-feira, 9 de agosto de 2004
terça-feira, 3 de agosto de 2004
domingo, 1 de agosto de 2004
A quem interessar possa:
Eu não tenho caderninho, agenda, ou seja lá o que for com nomes de várias mulheres para ficar saindo pra cima e pra baixo. Esse blog maldito não expressa tudo que sou, fui, ou serei. Não sou bêbado vagabundo sustentado pelos pais. Na minha testa não está escrito: "não confie em mim", "não me dê crédito", ou qualquer coisa semelhante. Não sou canalha! Não utilizo serviços de putaria. Minha vida, por incrível que pareça, faz sentido. Não, eu não vou me suicidar. E a quem merecer receber meus esclarecimentos, é favor entrar em contato. Obrigado.
Eu não tenho caderninho, agenda, ou seja lá o que for com nomes de várias mulheres para ficar saindo pra cima e pra baixo. Esse blog maldito não expressa tudo que sou, fui, ou serei. Não sou bêbado vagabundo sustentado pelos pais. Na minha testa não está escrito: "não confie em mim", "não me dê crédito", ou qualquer coisa semelhante. Não sou canalha! Não utilizo serviços de putaria. Minha vida, por incrível que pareça, faz sentido. Não, eu não vou me suicidar. E a quem merecer receber meus esclarecimentos, é favor entrar em contato. Obrigado.
domingo, 25 de julho de 2004
sábado, 24 de julho de 2004
E-mail de trabalho:
"Eduardo,
se o mundo cair, quer dizer, se ele cair não vai fazer diferença. se tiver uma merda, mas tem que ser bem merda mesmo, daquelas bem mole, explosiva e em grandíssima quantidade, pode ligar para o celular da minha namorada. vou estar com ela no findi.
o número é ########### #####.
falou!"
"Eduardo,
se o mundo cair, quer dizer, se ele cair não vai fazer diferença. se tiver uma merda, mas tem que ser bem merda mesmo, daquelas bem mole, explosiva e em grandíssima quantidade, pode ligar para o celular da minha namorada. vou estar com ela no findi.
o número é ########### #####.
falou!"
quinta-feira, 22 de julho de 2004
quinta-feira, 15 de julho de 2004
Hoje eu tinha tanta coisa pra dizer...
Esqueci tudo
Filosofei
Amei sem saber
Tenho raiva
Vontade de chorar
Peguei chuva no lombo
Que dia ruim!
Dores...
Corpo cansado
Vontades não supridas
Tudo pra ir dormir
Fingir que sou feliz
Que tudo vai melhorar
Não consigo acreditar
Hoje, não...
Que a força me salve
E que meu corpo não padeça
Nesse frio úmido dos infernos
Onde nasce o limo
Fungos...
Estou ficando cinza
Esqueci tudo
Filosofei
Amei sem saber
Tenho raiva
Vontade de chorar
Peguei chuva no lombo
Que dia ruim!
Dores...
Corpo cansado
Vontades não supridas
Tudo pra ir dormir
Fingir que sou feliz
Que tudo vai melhorar
Não consigo acreditar
Hoje, não...
Que a força me salve
E que meu corpo não padeça
Nesse frio úmido dos infernos
Onde nasce o limo
Fungos...
Estou ficando cinza
segunda-feira, 12 de julho de 2004
Conversa com putos
Curtindo uns showzinhos em Porto Alegre, o cara está só em uma mesa. Um gay se aproxima e pede um fogo. Estende o isqueiro.
- Posso sentar?
- Senta!
O gay senta-se à mesa, mas o cara não sabe ainda que o rapaz que acaba de se acomodar é puto.
- O fulano pode sentar também?
- Sim! - e o outro gay senta.
- Que sapato bonito! Onde tu comprou?
- Em Novo Hamburgo, sou de lá.
- Legal, mas porque tu tá aqui sozinho?
- Tô pensando numa mina por quem estou apaixonado. Só que é um amor não correspondido.
- Como ela é?
- É assim... blá, blá, blá...
- Hum... blá, blá, blá...
- Mas e o fulano?
- O fulano é formado em música, e nós trabalhamos em blá, blá, blá...
- A tá, legal!
- Blá, blá, blá...
- Blá, blá, blá pra ti também.
- Mas essa mulher que tu falou, ela não gosta de ti...
Voz do pensamento:
"Esse cara e o fulano são dois putos! Agora só falta o cara dizer que eles são a solução pra mim."
- É pode ser, posso estar aqui falando, sofrendo à toa. Só que eu não quero mais falar sobre isso e prefiro ficar aqui sozinho fumando e bebendo o meu trago.
O puto fica bravo, talvez porque estivesse tentando "cantar" ou "converter" o cara errado. Possivelmente acabava de dar-se conta que não iria rolar sexo à três, mesmo assim:
- Bom, fica aí então, mas tira essa mulher da cabeça, porque ela não presta!
- Tá falou. Valeu a dica! - e cumprimentou os dois viados que se retiravam.
Voz do pensamento:
"Só o que me falta, além de estar sem mulher, ficar levando cantada de viado!"
Comentário: Que literatura mais porca!
Curtindo uns showzinhos em Porto Alegre, o cara está só em uma mesa. Um gay se aproxima e pede um fogo. Estende o isqueiro.
- Posso sentar?
- Senta!
O gay senta-se à mesa, mas o cara não sabe ainda que o rapaz que acaba de se acomodar é puto.
- O fulano pode sentar também?
- Sim! - e o outro gay senta.
- Que sapato bonito! Onde tu comprou?
- Em Novo Hamburgo, sou de lá.
- Legal, mas porque tu tá aqui sozinho?
- Tô pensando numa mina por quem estou apaixonado. Só que é um amor não correspondido.
- Como ela é?
- É assim... blá, blá, blá...
- Hum... blá, blá, blá...
- Mas e o fulano?
- O fulano é formado em música, e nós trabalhamos em blá, blá, blá...
- A tá, legal!
- Blá, blá, blá...
- Blá, blá, blá pra ti também.
- Mas essa mulher que tu falou, ela não gosta de ti...
Voz do pensamento:
"Esse cara e o fulano são dois putos! Agora só falta o cara dizer que eles são a solução pra mim."
- É pode ser, posso estar aqui falando, sofrendo à toa. Só que eu não quero mais falar sobre isso e prefiro ficar aqui sozinho fumando e bebendo o meu trago.
O puto fica bravo, talvez porque estivesse tentando "cantar" ou "converter" o cara errado. Possivelmente acabava de dar-se conta que não iria rolar sexo à três, mesmo assim:
- Bom, fica aí então, mas tira essa mulher da cabeça, porque ela não presta!
- Tá falou. Valeu a dica! - e cumprimentou os dois viados que se retiravam.
Voz do pensamento:
"Só o que me falta, além de estar sem mulher, ficar levando cantada de viado!"
Comentário: Que literatura mais porca!
Maré do mijo
Quem me dera voltar a ser criança, para poder corrigir as bobagens que eu fiz.
O tempo não volta é sempre bola prá frente.
Tem que se aprender com a vida.
As noites de ilusão de sábado à noite, tranformam-se na tarde de angústia de domingo.
Dispersão e complexo de inferioridade. Meus maiores defeitos, juntos da amiga angústia.
Auto-estima lá embaixo está reunida com a preguiça e a depressão.
Chimarrão com rapadura, e conversam as velhas amigas com seus tricôs e crochés.
Tão velhas que são as desgraças e alegrias, mas nunca deixam de ser crianças brincando de gangorra.
O senhor do seu destino plantou árvores de merda. Agora ele colhe seus fétidos frutos.
Triste? Não, é apenas uma piada, de mau gosto, é claro!
Ninguém morreu.
Não houveram danos físicos, somente na alma e no espírito.
Vai, mais uma pra vocês,
A mesma ladainha
Que é que eu faço agora?
Nada que eu penso, faço, sinto, leio, assisto, penso, escrevo me satisfaz.
Por quê?
Seria a força da busca, eterna enquanto a vida durar. O repouso desse modo, não é absoluto. Sempre se tem que buscar mais coisas a fazer. O contentamento dessa forma passa a ser momentâneo.
Assim que suprida uma necessidade; haverão outras
"Aplica a ti os teus investimentos."
Que falta de personalidade! Heim?!
Que falta de firmeza!
Eu tenho que parar de escrever sobre a podridão humana.
A podridão de caráter.
Que preocupação com as angústias!
Chega de angústias!
Às vezes me falta o poder do argumento.
Por que ele some?
Por que sempre deu certo quando a inspiração surgiu?
Volta!
Quem me dera voltar a ser criança, para poder corrigir as bobagens que eu fiz.
O tempo não volta é sempre bola prá frente.
Tem que se aprender com a vida.
As noites de ilusão de sábado à noite, tranformam-se na tarde de angústia de domingo.
Dispersão e complexo de inferioridade. Meus maiores defeitos, juntos da amiga angústia.
Auto-estima lá embaixo está reunida com a preguiça e a depressão.
Chimarrão com rapadura, e conversam as velhas amigas com seus tricôs e crochés.
Tão velhas que são as desgraças e alegrias, mas nunca deixam de ser crianças brincando de gangorra.
O senhor do seu destino plantou árvores de merda. Agora ele colhe seus fétidos frutos.
Triste? Não, é apenas uma piada, de mau gosto, é claro!
Ninguém morreu.
Não houveram danos físicos, somente na alma e no espírito.
Vai, mais uma pra vocês,
A mesma ladainha
Que é que eu faço agora?
Nada que eu penso, faço, sinto, leio, assisto, penso, escrevo me satisfaz.
Por quê?
Seria a força da busca, eterna enquanto a vida durar. O repouso desse modo, não é absoluto. Sempre se tem que buscar mais coisas a fazer. O contentamento dessa forma passa a ser momentâneo.
Assim que suprida uma necessidade; haverão outras
"Aplica a ti os teus investimentos."
Que falta de personalidade! Heim?!
Que falta de firmeza!
Eu tenho que parar de escrever sobre a podridão humana.
A podridão de caráter.
Que preocupação com as angústias!
Chega de angústias!
Às vezes me falta o poder do argumento.
Por que ele some?
Por que sempre deu certo quando a inspiração surgiu?
Volta!
domingo, 11 de julho de 2004
Errando de bar em bar...
Pois, então, sexta-feira à noite, encontrei meu amigo Diogo no Shopping bebemos uns chops e mais tarde demos uma saída pela cidade à procura de festa. Fomos até São Leopoldo. Conseguimos sair ilezos (desviamos) de uma blitz da polícia. Estávamos sem documentação do veículo. Passamos pela frente da Factory em São Leopondo, ficamos por alguns instantes empenhados na BR-116. Bebemos prá caralho. Entramos no Il Brasco. Mas a diversão foi mesmo na Festa à fantasia no Abbey Road de NH.
Frases memoráveis:
- Sair com o Zé é diversão garantida!
- Sair com o Diogo é pegar o telefone das minas!
Pois, então, sexta-feira à noite, encontrei meu amigo Diogo no Shopping bebemos uns chops e mais tarde demos uma saída pela cidade à procura de festa. Fomos até São Leopoldo. Conseguimos sair ilezos (desviamos) de uma blitz da polícia. Estávamos sem documentação do veículo. Passamos pela frente da Factory em São Leopondo, ficamos por alguns instantes empenhados na BR-116. Bebemos prá caralho. Entramos no Il Brasco. Mas a diversão foi mesmo na Festa à fantasia no Abbey Road de NH.
Frases memoráveis:
- Sair com o Zé é diversão garantida!
- Sair com o Diogo é pegar o telefone das minas!
quarta-feira, 7 de julho de 2004
Lista de coisas necessárias (mês de julho):
-Estar de bem com a vida.
- Comer, dormir, trabalhar, escrever, diversão, entretenimento, leituras, estudo, reflexão, violão, cerveja, cigarro...
- Procurar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada.
- Fazer outra lista e definir coisas daqui à um mês.
Lista de coisas necessárias (mês de junho):
- Estar de bem com a vida. OK
- Reflexão a respeito do que é "ser homem". OK
- Comer, dormir, trabalhar, estudar, diversão, entretenimento,leituras, violão, cerveja, cigarro... OK
- Escrever OK
- Evitar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada. OK
- Celibato OK
- Fazer outra lista e definir outras coisas daqui à um mês. OK
-Estar de bem com a vida.
- Comer, dormir, trabalhar, escrever, diversão, entretenimento, leituras, estudo, reflexão, violão, cerveja, cigarro...
- Procurar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada.
- Fazer outra lista e definir coisas daqui à um mês.
Lista de coisas necessárias (mês de junho):
- Estar de bem com a vida. OK
- Reflexão a respeito do que é "ser homem". OK
- Comer, dormir, trabalhar, estudar, diversão, entretenimento,leituras, violão, cerveja, cigarro... OK
- Escrever OK
- Evitar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada. OK
- Celibato OK
- Fazer outra lista e definir outras coisas daqui à um mês. OK
sábado, 3 de julho de 2004
sexta-feira, 2 de julho de 2004
quinta-feira, 1 de julho de 2004
E aí?
Como estão as coisas?
Tudo bem?
E se arrasta essa vida a fora...
Um acúmulo de nada aglomerado
Resultados que mudam
Tudo gira, algumas coisas em menor movimento que outras
Museus
Personagens
Personalidades
Antes que acabe essa vida
Deixa eu ser feliz
Mesmo com problemas
Deixa eu ser feliz
Amor e sexo
Que que tu preferes?
Amor com sexo.
Tempo que se joga fora correndo atrás de coisas perdidas, que nunca serão encontradas.
Perca seu tempo...
Perca sua vida...
Perca tudo
Vai...
Andando no labirinto sem fim
Fuga da morte
A função do homem é reprodução, mas qual é a razão da perpetuação da vida. Alguma coisa maior? Maior que o quê?
Eternidade?
Como estão as coisas?
Tudo bem?
E se arrasta essa vida a fora...
Um acúmulo de nada aglomerado
Resultados que mudam
Tudo gira, algumas coisas em menor movimento que outras
Museus
Personagens
Personalidades
Antes que acabe essa vida
Deixa eu ser feliz
Mesmo com problemas
Deixa eu ser feliz
Amor e sexo
Que que tu preferes?
Amor com sexo.
Tempo que se joga fora correndo atrás de coisas perdidas, que nunca serão encontradas.
Perca seu tempo...
Perca sua vida...
Perca tudo
Vai...
Andando no labirinto sem fim
Fuga da morte
A função do homem é reprodução, mas qual é a razão da perpetuação da vida. Alguma coisa maior? Maior que o quê?
Eternidade?
quarta-feira, 30 de junho de 2004
Logo que conhecemos as pessoas, não sabemos quem elas são.
Depois de um tempo, falamos tanta coisa, que se faladas no início, a coisa não chegaria ao ponto em que está.
Tempo, meus caros, essa sequência de acontecimentos que acontecem no tempo. A evolução.
Sequência. Veja como tu reages aos acontecimentos. Muita coisa é repetida.
O que tu consegue mudar pra que não aconteça a repetição das coisas que tu não gosta?
Depois de um tempo, falamos tanta coisa, que se faladas no início, a coisa não chegaria ao ponto em que está.
Tempo, meus caros, essa sequência de acontecimentos que acontecem no tempo. A evolução.
Sequência. Veja como tu reages aos acontecimentos. Muita coisa é repetida.
O que tu consegue mudar pra que não aconteça a repetição das coisas que tu não gosta?
sexta-feira, 25 de junho de 2004
Eu sou um guri perdido
O que é a vida?
Não sei nada dessa desconhecida
Não vivo
Sobrevivo
Não...
Eu vivo
Mulheres indignadas com meus palavrões
O garoto sensível
Agora é bagaceiro?
Não,
Só estrapolou em todos os sentidos
É o que dá
Conviver com gente sem vergonha
Ha, ha, ha!
Não a culpa não é de gente nenhuma
Escrevo o que penso
Sem medir as consequências
O garoto sensível
Continua sensível
Só que foi desbocado
O que é a vida?
Não sei nada dessa desconhecida
Não vivo
Sobrevivo
Não...
Eu vivo
Mulheres indignadas com meus palavrões
O garoto sensível
Agora é bagaceiro?
Não,
Só estrapolou em todos os sentidos
É o que dá
Conviver com gente sem vergonha
Ha, ha, ha!
Não a culpa não é de gente nenhuma
Escrevo o que penso
Sem medir as consequências
O garoto sensível
Continua sensível
Só que foi desbocado
quarta-feira, 23 de junho de 2004
Declaração de Amor
Vou comer o teu cu
Esfregar minha piça no teu corpo
Nas tuas tetas
Vou lamber tua buceta e
Tudo que for buraquinho
Meu tico na tua xexéca
Tu vai chupar minhas bolas,
Minha pingola
Vamos nos beijar e fazer tudo que é orgia
Vou ouvir e dizer:
- Eu te amo!
Complemento:
Vou te encher de porra!
Quero te encher de porra
Vou comer o teu cu
Esfregar minha piça no teu corpo
Nas tuas tetas
Vou lamber tua buceta e
Tudo que for buraquinho
Meu tico na tua xexéca
Tu vai chupar minhas bolas,
Minha pingola
Vamos nos beijar e fazer tudo que é orgia
Vou ouvir e dizer:
- Eu te amo!
Complemento:
Vou te encher de porra!
Quero te encher de porra
segunda-feira, 21 de junho de 2004
sábado, 19 de junho de 2004
quarta-feira, 16 de junho de 2004
sábado, 12 de junho de 2004
TRANÇAS DA CHUVA
Minha mulher toma meus lábios
como uma esponja de selos,
inclinando-se apenas com um tremor,
entre o sopro e a saliva.
Um movimento que é e não é.
Um nascimento treinado.
Ela deita em meu colo,
uma praça no morro.
O alvoroço dos cabelos cresce
com a respiração próxima.
O cheiro doce parece amargo
e vou abrindo com as unhas
as tranças da chuva, as labaredas de linho
escoando as calhas de suas pálpebras.
Carpinejar
Minha mulher toma meus lábios
como uma esponja de selos,
inclinando-se apenas com um tremor,
entre o sopro e a saliva.
Um movimento que é e não é.
Um nascimento treinado.
Ela deita em meu colo,
uma praça no morro.
O alvoroço dos cabelos cresce
com a respiração próxima.
O cheiro doce parece amargo
e vou abrindo com as unhas
as tranças da chuva, as labaredas de linho
escoando as calhas de suas pálpebras.
Carpinejar
sábado, 5 de junho de 2004
sábado, 29 de maio de 2004
Lista de coisas necessárias:
- Estar de bem com a vida.
- Reflexão a respeito do que é "ser homem".
- Comer, dormir, trabalhar, estudar, diversão, entretenimento,leituras, violão, cerveja, cigarro...
- Escrever
- Evitar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada.
- Celibato
- Fazer outra lista e definir outras coisas daqui à um mês.
- Estar de bem com a vida.
- Reflexão a respeito do que é "ser homem".
- Comer, dormir, trabalhar, estudar, diversão, entretenimento,leituras, violão, cerveja, cigarro...
- Escrever
- Evitar sexo, namoro, "ficar" ou qualquer coisa relacionada.
- Celibato
- Fazer outra lista e definir outras coisas daqui à um mês.
quinta-feira, 27 de maio de 2004
Buenas, fora a sacanagem toda. É pena não ter internet em casa. Desde que esse tempo passou, é difícil deixar vazar as idéias boas e transformar em textos. Deixei de escrever sobre algumas coisas, porque acabei esquecendo. De qualquer forma, não consigo exprimir todas as idéias que tenho. Os dias frios estão chegando. Será que alguém morrerá nesse inverno? Meus familiares costumam morrer entre abril e setembro, porque será? Ninguém mais morreu desde 2002, na família, pelo menos. Talvez por causa das tragédias que, de uns anos pra cá, fiquei deprimido no inverno. Esse ano está diferente a coisa toda, acho que aos vinte e cinco anos o homem começa a se sentir mais homem e menos guri. A tolerância é algo mais requintado. As atitudes mais precisas, como cortes cirúrgicos. As situações são resolvidas com a seriedade necessária. E os pensamentos do tio estão mais esquisitos do que o de costume. E é divertido! :)
quarta-feira, 26 de maio de 2004
segunda-feira, 24 de maio de 2004
quarta-feira, 19 de maio de 2004
quarta-feira, 12 de maio de 2004
O que me faz escrever aqui?
O que é que eu estou fazendo aqui?
Hoje foi um dia, em que fui a trabalho, para São Leopoldo, no bairro Campestre. Não gostei muito de voltar de lá, pelas 18horas. Peguei um puta trânsito. Por que tanta gente volta de lá, ou vai pra lá. Aí comecei a refletir sobre meu trabalho e por que eu gosto de morar e trabalhar em Novo Hamburgo. Seria essa cidade bonita? Vivo aqui há vinte e cinco anos, e não gosto muito de sair daqui. Será que é por que minha casa fica aqui? Os amigos que moram aqui.
Senti uma dor de novo ao refletir sobre isso e lembrei de uma amiga que mora longe, na Áustria. Ela trabalha como empregada doméstica, e está estudando para fazer psicologia por lá. O idioma alemão é tão íntimo pra ela, que ela escreve melhor que muitos que nasceram naqueles lados de lá. Fala fluentemente. Morou um ano na Alemanha, e há dois na Áustria. Ela até tem sotaque e se atrapalha com umas palavras do português. O legal disso tudo, foi vê-la, durante as poucas duas semanas que ela passou aqui, na casa dela(dos pais) que fica bem perto da minha casa. Ela mostrou fotos de suas viagens por lá, passou pela Itália, França, Inglaterra, sei lá... Legal. Pensei eu: "se eu fosse prum lugar desse". Lembrei o que ela disse: "os primeiros três meses são foda!" e "depois tu se acostuma".
O que eu quero? Pensei nas opções e quanto tempo e dinheiro eu tenho que pagar por isso. E o que vale a pena, no final das contas? Por que tantas perguntas? Por que eu não faço outra coisa ao invés de ficar aqui me indagando?
Pensei em quem eu gosto. Pensei por que algumas pessoas se querem? Por que pessoas querem pessoas que não querem essas pessoas? Por que eu quero alguém que não me quer? E o que eu tenho para dar para uma pessoa me querer?
Como eu queria ficar de bem comigo mesmo e lidar tranquilamente com tudo. Porém, sempre me acho em situação privilegiada em relação a muita gente, e mesmo assim, isso não é o que me faz feliz. Vejamos, por outro lado, eu sou feliz também... Mas e daí, é isso que eu quero? Por isso não tenho ninguém? Na verdade eu não quero nada de ninguém e não quero dar nada pra ninguém? Não quero nada pra mim? É só ficar por aqui mesmo e me contentar com o "está ruim, mas tá bom"?
Há uma redundância aí? Um paradoxo?
De qualquer forma, admiro as pessoas que conseguem fazer suas coisas e não pensam muito sobre isso. Simplesmente fazem e acabou. O que eu sofro, eles não sofrem, mas eles têm outras coisas pra sofrer. Seria eu um fraco que não consegue carregar o seu fardo? E por isso, fica procurando um fardo novo pra carregar, por pensar que um novo fardo será mais leve para carregar, e será mais fácil viver, e se terá maior retorno com isso, mais felicidade? É isso, me sentirei mais feliz? Mais realizado?
A filosofia seria(?): "seja o mais feliz possível antes de sua morte!"
O que eu tenho que fazer?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Quem eu sou?
Mudar? Muda-se como? Já mudei tanto. Houve progresso? Sim, em alguma coisa, aprendi, mas não o suficiente. A vida ensina a cada dia. Estarei apenas preenchendo pouco o meu tempo? Não estou aprendendo com a mesma intensidade que aprendia quando era mais jovem?
Estarei confuso?
O que é que eu estou fazendo aqui?
Hoje foi um dia, em que fui a trabalho, para São Leopoldo, no bairro Campestre. Não gostei muito de voltar de lá, pelas 18horas. Peguei um puta trânsito. Por que tanta gente volta de lá, ou vai pra lá. Aí comecei a refletir sobre meu trabalho e por que eu gosto de morar e trabalhar em Novo Hamburgo. Seria essa cidade bonita? Vivo aqui há vinte e cinco anos, e não gosto muito de sair daqui. Será que é por que minha casa fica aqui? Os amigos que moram aqui.
Senti uma dor de novo ao refletir sobre isso e lembrei de uma amiga que mora longe, na Áustria. Ela trabalha como empregada doméstica, e está estudando para fazer psicologia por lá. O idioma alemão é tão íntimo pra ela, que ela escreve melhor que muitos que nasceram naqueles lados de lá. Fala fluentemente. Morou um ano na Alemanha, e há dois na Áustria. Ela até tem sotaque e se atrapalha com umas palavras do português. O legal disso tudo, foi vê-la, durante as poucas duas semanas que ela passou aqui, na casa dela(dos pais) que fica bem perto da minha casa. Ela mostrou fotos de suas viagens por lá, passou pela Itália, França, Inglaterra, sei lá... Legal. Pensei eu: "se eu fosse prum lugar desse". Lembrei o que ela disse: "os primeiros três meses são foda!" e "depois tu se acostuma".
O que eu quero? Pensei nas opções e quanto tempo e dinheiro eu tenho que pagar por isso. E o que vale a pena, no final das contas? Por que tantas perguntas? Por que eu não faço outra coisa ao invés de ficar aqui me indagando?
Pensei em quem eu gosto. Pensei por que algumas pessoas se querem? Por que pessoas querem pessoas que não querem essas pessoas? Por que eu quero alguém que não me quer? E o que eu tenho para dar para uma pessoa me querer?
Como eu queria ficar de bem comigo mesmo e lidar tranquilamente com tudo. Porém, sempre me acho em situação privilegiada em relação a muita gente, e mesmo assim, isso não é o que me faz feliz. Vejamos, por outro lado, eu sou feliz também... Mas e daí, é isso que eu quero? Por isso não tenho ninguém? Na verdade eu não quero nada de ninguém e não quero dar nada pra ninguém? Não quero nada pra mim? É só ficar por aqui mesmo e me contentar com o "está ruim, mas tá bom"?
Há uma redundância aí? Um paradoxo?
De qualquer forma, admiro as pessoas que conseguem fazer suas coisas e não pensam muito sobre isso. Simplesmente fazem e acabou. O que eu sofro, eles não sofrem, mas eles têm outras coisas pra sofrer. Seria eu um fraco que não consegue carregar o seu fardo? E por isso, fica procurando um fardo novo pra carregar, por pensar que um novo fardo será mais leve para carregar, e será mais fácil viver, e se terá maior retorno com isso, mais felicidade? É isso, me sentirei mais feliz? Mais realizado?
A filosofia seria(?): "seja o mais feliz possível antes de sua morte!"
O que eu tenho que fazer?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Eu entendo?
Eu não entendo?
Quem eu sou?
Mudar? Muda-se como? Já mudei tanto. Houve progresso? Sim, em alguma coisa, aprendi, mas não o suficiente. A vida ensina a cada dia. Estarei apenas preenchendo pouco o meu tempo? Não estou aprendendo com a mesma intensidade que aprendia quando era mais jovem?
Estarei confuso?
segunda-feira, 10 de maio de 2004
"Sobre o mar de possibilidades o cientista Mark Comings afirmou recentemente: É preciso que cheguemos a estar convencidos de que está ali, de que existe e que é infinitamente abundante. Nossas crenças são o mais importante fator que constrói a realidade em nossas vidas. Apesar de vivermos em um oceano infinito de abundância, se nós não pudermos crer nele, então não poderemos experimentar essa abundância. Nossas crenças têm o poder de bloquear-nos e evitar que acessemos esses campos infinitos; mas se conseguirmos crer que estamos conectados a esta fonte infinita de amor, compaixão e abundância, descobriremos que, de fato, realmente estamos, e será possível, para nós, aproveitar e canalizar esta energia infinita em nossas vidas."
"o grande homem não é o do passado, mas o do futuro"
"Eu uso a minha memória, mas nunca permito que ela me use."
"Se você quer recriar o mundo, veja-o com novos olhos, da forma que ele realmente é, sem a camuflagem de suas próprias memórias. Olhe para os objetos e para as pessoas como se fosse a primeira vez..."
"A razão de nós crescermos, tornarmo-nos velhos e morrermos é que nós vemos as outras pessoas crescerem, tornarem-se velhas e morrerem. O que você vê e acredita, você se torna".
"Acontece na nossa vida tudo aquilo que acreditamos, conciente ou inconscientemente, ser inevitável."
Bibliografia:
ANDREETA, Prof. Dr. José Pedro e Maria de Lourdes. Quem se atreve a ter certeza? A realidade quântica e a filosofia. São Paulo: Mercuryo, 2004
"o grande homem não é o do passado, mas o do futuro"
"Eu uso a minha memória, mas nunca permito que ela me use."
"Se você quer recriar o mundo, veja-o com novos olhos, da forma que ele realmente é, sem a camuflagem de suas próprias memórias. Olhe para os objetos e para as pessoas como se fosse a primeira vez..."
"A razão de nós crescermos, tornarmo-nos velhos e morrermos é que nós vemos as outras pessoas crescerem, tornarem-se velhas e morrerem. O que você vê e acredita, você se torna".
"Acontece na nossa vida tudo aquilo que acreditamos, conciente ou inconscientemente, ser inevitável."
Bibliografia:
ANDREETA, Prof. Dr. José Pedro e Maria de Lourdes. Quem se atreve a ter certeza? A realidade quântica e a filosofia. São Paulo: Mercuryo, 2004
sexta-feira, 7 de maio de 2004
sábado, 1 de maio de 2004
Pensando, pensa rápido e errado. As capacidades além do que faz não pode utilizar, porque não soube procurar um meio ou lugar para aplicar o seu potencial. É pobre, é verdade, o tempo passou e ele não aproveitou. Quer aproveitar e tirar o atraso. Isso não existe, porque quem se atrasou, não chegou mais no horário.
Putz, quando pensei em escrever sobre amor, daí fodeu tudo, porque não lembro mais os versos e os assuntos que queria falar. Está tudo além agora. E não tem como. Merda! Ando atucanado e atucanando. Neurótico. Eu quero amar. Eu quero tudo. Merda! Como é que eu vou querer? Eu não sei mais nada que eu quero. Que bosta! Por que eu não posso ser uma pessoa tranqüila, apesar de que, eu sou tranqüilo. Então tá, drogas eu não quero. Sem drogas. Tá, vou bebericar um pouco. Sei lá.
terça-feira, 27 de abril de 2004
sexta-feira, 23 de abril de 2004
Minhas perigosas ilusões
São elas que mandam
Não sou capaz de terminar com isso
Meu ego, criança mimada, que manda em mim
Esse mundo externo que não entendo
Qual é a real?
Vale a pena sonhar?
Sofro por ser de alma pequena
O que foi, em mim, que eu matei?
Esse tanto faz de indiferença comigo mesmo que não entendo
Sou perfil suicida: nada tem graça
Esse tanto pensar que na verdade é não pensar
Serei um homem reativo?
Será a pura falta de auto-aceitação?
Será falta de aceitação da vida (como ela é)?
Que vida é essa?
Estarei contra a ordem natural das coisas?
Sofrimento sem sentido
Não terei motivos?
Apesar de tanta dor, por que não me sinto um coitado?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas...
Não pensar nelas, resolverá meu problema?
Não entendo, mas será preciso entender?
Huuuuuuhhhh!!! Que merda!
O que é que eu faço?
Antes nada me afligia, nada de angústia
Nada de nada
Era só viver e tudo acontecia
Por que essas espectativas?
O que foi que mudou?
Seria complexo de inferioridade acoplado?
Seria falta de estímulos na infância?
Seria abuso de drogas na adolescência?
Seria a falta de Deus que não existe?
(Seria querer acreditar em Deus, mas não poder aceitar a realidade de que ele não existe?)
Seria não aceitar que o ser humano é animal - é negar meus instintos?
Como pude chegar até aqui?
Por que não terminei com essa vida ainda?
Incapacidade de ser feliz?
São elas que mandam
Não sou capaz de terminar com isso
Meu ego, criança mimada, que manda em mim
Esse mundo externo que não entendo
Qual é a real?
Vale a pena sonhar?
Sofro por ser de alma pequena
O que foi, em mim, que eu matei?
Esse tanto faz de indiferença comigo mesmo que não entendo
Sou perfil suicida: nada tem graça
Esse tanto pensar que na verdade é não pensar
Serei um homem reativo?
Será a pura falta de auto-aceitação?
Será falta de aceitação da vida (como ela é)?
Que vida é essa?
Estarei contra a ordem natural das coisas?
Sofrimento sem sentido
Não terei motivos?
Apesar de tanta dor, por que não me sinto um coitado?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas...
Não pensar nelas, resolverá meu problema?
Não entendo, mas será preciso entender?
Huuuuuuhhhh!!! Que merda!
O que é que eu faço?
Antes nada me afligia, nada de angústia
Nada de nada
Era só viver e tudo acontecia
Por que essas espectativas?
O que foi que mudou?
Seria complexo de inferioridade acoplado?
Seria falta de estímulos na infância?
Seria abuso de drogas na adolescência?
Seria a falta de Deus que não existe?
(Seria querer acreditar em Deus, mas não poder aceitar a realidade de que ele não existe?)
Seria não aceitar que o ser humano é animal - é negar meus instintos?
Como pude chegar até aqui?
Por que não terminei com essa vida ainda?
Incapacidade de ser feliz?
quarta-feira, 21 de abril de 2004
domingo, 18 de abril de 2004
Fui ver um Show dos Los Hermanos em Portão, e observei algumas coisas:
Duas criaturas gordas estavam se beijando, não entendi se eram dois homens, duas mulheres? Após uma outra olhada, devido o fato de estranhar a situação, verifiquei que era um homem e uma mulher se beijando.
Ao cuidar da bunda do mulheriu, vi que um cara estava enfiando os dedos na bunda de uma guria (pode-se dizer no cu dela). Foi-se o tempo em que as mulheres, ao serem agarradas, tiravam a mão do cara da bunda (nádega) e colocavam de volta na cintura.
A moda de uma gurizada lá é ser gay! Os caras usam umas roupinhas esquisitas (imitando o Júnior da Sandy, ou Ricky Martin, sei lá) e cabelinho feito em cabelereira.
Um mané tava fumando cachimbo.
A banda tava desanimada. (Será que eles já sabiam que a maioria do público queria mesmo era a balada que rola depois das bandas que tocam?)
Apesar dos pesares, tava bom, e o público até cantou junto durante algumas músicas.
Duas criaturas gordas estavam se beijando, não entendi se eram dois homens, duas mulheres? Após uma outra olhada, devido o fato de estranhar a situação, verifiquei que era um homem e uma mulher se beijando.
Ao cuidar da bunda do mulheriu, vi que um cara estava enfiando os dedos na bunda de uma guria (pode-se dizer no cu dela). Foi-se o tempo em que as mulheres, ao serem agarradas, tiravam a mão do cara da bunda (nádega) e colocavam de volta na cintura.
A moda de uma gurizada lá é ser gay! Os caras usam umas roupinhas esquisitas (imitando o Júnior da Sandy, ou Ricky Martin, sei lá) e cabelinho feito em cabelereira.
Um mané tava fumando cachimbo.
A banda tava desanimada. (Será que eles já sabiam que a maioria do público queria mesmo era a balada que rola depois das bandas que tocam?)
Apesar dos pesares, tava bom, e o público até cantou junto durante algumas músicas.
terça-feira, 13 de abril de 2004
Quando a vi pensei:
"- Puta que pariu!"
Processo de coisas girando sem saber
Não precisa saber PORQUÊ
Deixe para o DESTINO
Acredite no DESCONHECIDO
Um tal de PODER SUPERIOR
Faz girar os UNIVERSOS
Não se preocupe
Acharás a tua órbita
E o futuro bom não exige muitos planos
Não exige muitas metas
Pra quê se estressar com isso?
Calma, ela vem, está vindo
Relaxe
Sorria
Bate água
Esse é o teu lugar
A vida
Como eu queria saber sobre ti!
Essa busca esqueci
Apenas viva sem se preocupar
Sinta o efeito das ondas
Elas estão aí
Horas a favor, horas contra...
Sempre foi assim
E não vai mudar
"- Puta que pariu!"
Processo de coisas girando sem saber
Não precisa saber PORQUÊ
Deixe para o DESTINO
Acredite no DESCONHECIDO
Um tal de PODER SUPERIOR
Faz girar os UNIVERSOS
Não se preocupe
Acharás a tua órbita
E o futuro bom não exige muitos planos
Não exige muitas metas
Pra quê se estressar com isso?
Calma, ela vem, está vindo
Relaxe
Sorria
Bate água
Esse é o teu lugar
A vida
Como eu queria saber sobre ti!
Essa busca esqueci
Apenas viva sem se preocupar
Sinta o efeito das ondas
Elas estão aí
Horas a favor, horas contra...
Sempre foi assim
E não vai mudar
segunda-feira, 12 de abril de 2004
sábado, 10 de abril de 2004
sexta-feira, 9 de abril de 2004
segunda-feira, 5 de abril de 2004
"Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso."
clique aqui pra saber onde eu vi isso
clique aqui pra saber onde eu vi isso
sábado, 3 de abril de 2004
quarta-feira, 31 de março de 2004
sexta-feira, 26 de março de 2004
- Hoje deu aquelas coisas de novo. Foi agora.
- Que coisas?
- Aquelas que eu não sei explicar. Apenas sinto e não sei se é triste, feliz, é estranho não saber dizer, mas já tô acostumado a sentir isso de vez em quando. É um querer nada querendo alguma coisa. Como uma angústia, um medo, um impulso. Como comer coisa estragada e sentir um mal estar derrepente. Mas não é mal estar. É confuso. Talvez seja confusão repentina. Como se nada fizesse sentido. Não sei se é na cabeça o problema, mas dói o peito, muda a respirção. Como se fosse uma pontada. Daí passa. E eu fico pensando no que pode ter feito isso acontecer.
- Deve ter alguma coisa errada contigo.
- Sei que tem e há tempos tento descobrir.
- Vai no médico.
- Só falo disso contigo. Não estou querendo ir a médico nenhum. Acho até que tu tens razão. Vou marcar uma hora. Eu tô precisando mesmo. Tenho que ir. Não tem jeito.
- Que coisas?
- Aquelas que eu não sei explicar. Apenas sinto e não sei se é triste, feliz, é estranho não saber dizer, mas já tô acostumado a sentir isso de vez em quando. É um querer nada querendo alguma coisa. Como uma angústia, um medo, um impulso. Como comer coisa estragada e sentir um mal estar derrepente. Mas não é mal estar. É confuso. Talvez seja confusão repentina. Como se nada fizesse sentido. Não sei se é na cabeça o problema, mas dói o peito, muda a respirção. Como se fosse uma pontada. Daí passa. E eu fico pensando no que pode ter feito isso acontecer.
- Deve ter alguma coisa errada contigo.
- Sei que tem e há tempos tento descobrir.
- Vai no médico.
- Só falo disso contigo. Não estou querendo ir a médico nenhum. Acho até que tu tens razão. Vou marcar uma hora. Eu tô precisando mesmo. Tenho que ir. Não tem jeito.
quinta-feira, 25 de março de 2004
- Oi, vamos sair?
Tenho que "arrumar" um carro. Não. Vou a pé.
Subiu, desceu. Ruas para todos os lados. Foi e voltou. Não sabe onde está. Encontrou amigos. Bebeu.
- Quem sabe tu não precisa de terapia?
- Talvez. E grana pra isso?
- O que tu queria encontrar, encontrou?
- Sim.
- Pois então, não está satisfeito?
- Não, porque não é só isso, tem as coisas por trás das coisas que vem junto com o pacote.
- Que coisas?
- Tudo. Na verdade, estou bem satisfeito, mas não é só isso. Entende?
- Não, eu não te entendo. Tu diz que não está satisfeito, e agora diz que está.
- A vida não pára. Continuo trabalhando, porque sempre há metas para alcançar. Tudo é para continuar vivendo. Conforme tu superas desafios, sempre tem novos desafios para cansar a vida, se superar novamente e seguir.
- Tá querendo reclamar da vida?
- Não. Estou tentando entender.
- Olha, vou te dizer uma coisa: nunca vi um cara mais chorão que tu! Tá sempre conseguindo ficar mal. Sei que agora tu tá bem, mas não dou um mês pra ti vir chorar a morte da bezerra. Tem outra coisa: quando termina uma fase de choramingos, tu vem com esse papo de se superar, que está se sentindo mais forte, que é feliz e a puta que pariu!
- Eu tenho o direito de me sentir mal.
- Fica mal, porque tu quer! Tu tens o direito e o dever de te sentir bem! Quando é que tu vai criar vergonha na cara?
- Quem te disse que eu não tenho vergonha? Também não precisa me botar abaixo do cu do cachorro!
- O quê tu quer?
- Viver e aproveitar. Faço o que posso e, mesmo assim, mesmo que eu tente me iludir, sei que não depende só de mim.
Seguiu o papo... Saiu, continuou caminhando. Perdido. Sempre. Uma presença inusitada na vida de alguém. Surgia do nada. Quando menos esperava, ou não, ele aparecia.
Não pode escrever (descrever, interpretar) aquilo que não sente ou que não sentiu. Descreve ilusões. Muitas desculpas não servem para nada. Sabe das leis das condições, mas não quer se limitar a qualquer coisa. Não quer se conformar com o que é o seu destino até aqui. Não sabe relaxar. É inquieto.
- Fica frio. Dá um tempo pra cabeça.
- Então, tá! Chega de ladainha!
Tempo para alguns goles. Olhar as ruas fumar um cigarro - vício desejado e indesejado, depois de fumantes, queriam largar.
- Intenções que levam a qualquer lugar. Propósito inconsciente que muda, que aparece, que todo mundo vê, mesmo que tentes esconder, eu sei que tu não consegue. Veja só: todos estão vendo!
- Não seja tão explícito quanto ao que tu sentes.
- Quem diz que é isso ou aquilo é porque na verdade não é. Pode até querer ser, mas não é. Não te deixe enganar por essas pessoas aí.
- É... Até dá pra falar contigo essas coisas. A verdade não é para todos.
- De qualquer forma, é difícil verbalizar a verdade, porque algum sentimento pode fazer com que ela penda para algum lado.
- Mas tu entende o que eu quero dizer?
- Sim, sim, claro, claro...
Segue o baile.
Tenho que "arrumar" um carro. Não. Vou a pé.
Subiu, desceu. Ruas para todos os lados. Foi e voltou. Não sabe onde está. Encontrou amigos. Bebeu.
- Quem sabe tu não precisa de terapia?
- Talvez. E grana pra isso?
- O que tu queria encontrar, encontrou?
- Sim.
- Pois então, não está satisfeito?
- Não, porque não é só isso, tem as coisas por trás das coisas que vem junto com o pacote.
- Que coisas?
- Tudo. Na verdade, estou bem satisfeito, mas não é só isso. Entende?
- Não, eu não te entendo. Tu diz que não está satisfeito, e agora diz que está.
- A vida não pára. Continuo trabalhando, porque sempre há metas para alcançar. Tudo é para continuar vivendo. Conforme tu superas desafios, sempre tem novos desafios para cansar a vida, se superar novamente e seguir.
- Tá querendo reclamar da vida?
- Não. Estou tentando entender.
- Olha, vou te dizer uma coisa: nunca vi um cara mais chorão que tu! Tá sempre conseguindo ficar mal. Sei que agora tu tá bem, mas não dou um mês pra ti vir chorar a morte da bezerra. Tem outra coisa: quando termina uma fase de choramingos, tu vem com esse papo de se superar, que está se sentindo mais forte, que é feliz e a puta que pariu!
- Eu tenho o direito de me sentir mal.
- Fica mal, porque tu quer! Tu tens o direito e o dever de te sentir bem! Quando é que tu vai criar vergonha na cara?
- Quem te disse que eu não tenho vergonha? Também não precisa me botar abaixo do cu do cachorro!
- O quê tu quer?
- Viver e aproveitar. Faço o que posso e, mesmo assim, mesmo que eu tente me iludir, sei que não depende só de mim.
Seguiu o papo... Saiu, continuou caminhando. Perdido. Sempre. Uma presença inusitada na vida de alguém. Surgia do nada. Quando menos esperava, ou não, ele aparecia.
Não pode escrever (descrever, interpretar) aquilo que não sente ou que não sentiu. Descreve ilusões. Muitas desculpas não servem para nada. Sabe das leis das condições, mas não quer se limitar a qualquer coisa. Não quer se conformar com o que é o seu destino até aqui. Não sabe relaxar. É inquieto.
- Fica frio. Dá um tempo pra cabeça.
- Então, tá! Chega de ladainha!
Tempo para alguns goles. Olhar as ruas fumar um cigarro - vício desejado e indesejado, depois de fumantes, queriam largar.
- Intenções que levam a qualquer lugar. Propósito inconsciente que muda, que aparece, que todo mundo vê, mesmo que tentes esconder, eu sei que tu não consegue. Veja só: todos estão vendo!
- Não seja tão explícito quanto ao que tu sentes.
- Quem diz que é isso ou aquilo é porque na verdade não é. Pode até querer ser, mas não é. Não te deixe enganar por essas pessoas aí.
- É... Até dá pra falar contigo essas coisas. A verdade não é para todos.
- De qualquer forma, é difícil verbalizar a verdade, porque algum sentimento pode fazer com que ela penda para algum lado.
- Mas tu entende o que eu quero dizer?
- Sim, sim, claro, claro...
Segue o baile.
WISH YOU WERE HERE (Pink Floyd)
So, so you think you can tell
Heaven from hell, blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail, a smile from a veil
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heroes for ghosts, hot ashes for trees,
Hot air for a cool breeze, cold comfort for change
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here
QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE AQUI
Então, então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno, céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você negociar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou um passeio por um papel na guerra
Por um papel principal numa jaula?
Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui
So, so you think you can tell
Heaven from hell, blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail, a smile from a veil
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heroes for ghosts, hot ashes for trees,
Hot air for a cool breeze, cold comfort for change
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here
QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE AQUI
Então, então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno, céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você negociar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou um passeio por um papel na guerra
Por um papel principal numa jaula?
Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui
terça-feira, 23 de março de 2004
domingo, 21 de março de 2004
meu querido diário...
Qual a diferença entre sentimental e sensível?
Um romântico pode ser mal-educado?
Tô conseguindo afastar as pessoas com uma facilidade incrível!
Eu estou muito estressado.
Quem eu quero não me quer.
Quem me quer, eu não quero.
Devo estar enganado, eu não preciso de namorada eu preciso de uma psicóloga.
O que eu não entendo é essas pessoas que se importam e ficam atrás de uma moita.
Que merda! Vou reclamar sim! Mesmo que seja inútil, ruim, péssimo, negativo... Eu vou reclamar! Mesmo que não adiante nada! Eu vou me queixar.
MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA!
Ufa!
Qual a diferença entre sentimental e sensível?
Um romântico pode ser mal-educado?
Tô conseguindo afastar as pessoas com uma facilidade incrível!
Eu estou muito estressado.
Quem eu quero não me quer.
Quem me quer, eu não quero.
Devo estar enganado, eu não preciso de namorada eu preciso de uma psicóloga.
O que eu não entendo é essas pessoas que se importam e ficam atrás de uma moita.
Que merda! Vou reclamar sim! Mesmo que seja inútil, ruim, péssimo, negativo... Eu vou reclamar! Mesmo que não adiante nada! Eu vou me queixar.
MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA! MERDA!
Ufa!
sexta-feira, 19 de março de 2004
Não gosto de pessoas tentando adivinhar minha vida. Dizendo coisas, como se eu não fizesse nada para mudar. Pois saibam que eu trabalho muito. Que eu já me ralei bastante. Posso escrever coisas deprês que eu senti. E eu não sou tão bêbado e quem sabe nas cabeças de algumas pessoa não tão marginal. Moro no bairro Canudos de Novo Hamburgo, onde moram pessoas ralé mesmo. Eu moro perto de bailão, de pobreza, de sujeira, de violência, de tráfico de drogas, de doenças e da puta que pariu. Digo a vocês, que em qualquer lugar isso acontece. Lá existem pessoas boas e nem tão pobres assim. Existem pessoas com diploma superior morando lá, pessoas de tudo que é tipo... Eu tenho amigos que sabem quem são. Eu tenho a minha vida. Agora, quem quiser participar de qualquer coisa, ou entrar pra ver um pouco do meu universo, que venha e mostre a cara.
terça-feira, 16 de março de 2004
domingo, 14 de março de 2004
sexta-feira, 12 de março de 2004
Olha, moça
Bem no fundo dos meus olhos
- Eu te amo!
Sinto o peso da dor
- Eu te amo!
Desespero
Desamparo
Papo furado
- Eu te amo!
Mesmo sem saber o tamanho das bobagens que eu digo
Quem eu sou?
Que eu faço aqui
- Eu te amo!
Amo quem?
Amo
Amor
O que é amor?
O que eu sinto?
Quem vê? Vê o quê?
Moça...
Nos teus olhos
Tua voz
Tremido
Borrado
A carta
As flores
Gemidos
Madrugada
Sexo
Amizade
Companhia
Quem?
- Eu te amo!
Tudo o que eu quis dizer para alguém e nunca disse por não ter certeza
Agora não tenho certeza
Não sei se o que eu digo é certo
Sinto isso
Sem saber
Sabendo
Bem no fundo dos meus olhos
- Eu te amo!
Sinto o peso da dor
- Eu te amo!
Desespero
Desamparo
Papo furado
- Eu te amo!
Mesmo sem saber o tamanho das bobagens que eu digo
Quem eu sou?
Que eu faço aqui
- Eu te amo!
Amo quem?
Amo
Amor
O que é amor?
O que eu sinto?
Quem vê? Vê o quê?
Moça...
Nos teus olhos
Tua voz
Tremido
Borrado
A carta
As flores
Gemidos
Madrugada
Sexo
Amizade
Companhia
Quem?
- Eu te amo!
Tudo o que eu quis dizer para alguém e nunca disse por não ter certeza
Agora não tenho certeza
Não sei se o que eu digo é certo
Sinto isso
Sem saber
Sabendo
sábado, 6 de março de 2004
Sentido sentido
Aquela manhã estranha
Acorda, não há ninguém em casa
Toma banho, sai pelas oito
Desce, entrevista às nove
Dia de sol, vento frio
Às dez, carrega a blusa no braço
Suor nas pernas dentro da calça jeans
Perfume do desodorante nas axilas
Transpira e caminha
Às onze, dor de cabeça e fome
Sinusite provoca dor nos dentes
Almoça, às doze
Suas dores o acompanham até a hora de dormir
Às quatro e meia da madrugada, dorme
Até lá: filmes, livros e estudos
Dias de insônia, pouca alimentação e muito cigarro
Psicologia do desespero:
"O que eu fiz da minha vida?"
Não pára, sempre procura
Psicologia do afeto:
"Eu quero amar!"
"Eu amo!"
Psicologia da dúvida:
"O que é que eu vou fazer?"
No peito, respiração profunda
Nos olhos, lágrimas
Reestabelece sua aparente paz
Continua vivendo
Ganhando, perdendo
Matando, morrendo
Todos os dias...
Aquela manhã estranha
Acorda, não há ninguém em casa
Toma banho, sai pelas oito
Desce, entrevista às nove
Dia de sol, vento frio
Às dez, carrega a blusa no braço
Suor nas pernas dentro da calça jeans
Perfume do desodorante nas axilas
Transpira e caminha
Às onze, dor de cabeça e fome
Sinusite provoca dor nos dentes
Almoça, às doze
Suas dores o acompanham até a hora de dormir
Às quatro e meia da madrugada, dorme
Até lá: filmes, livros e estudos
Dias de insônia, pouca alimentação e muito cigarro
Psicologia do desespero:
"O que eu fiz da minha vida?"
Não pára, sempre procura
Psicologia do afeto:
"Eu quero amar!"
"Eu amo!"
Psicologia da dúvida:
"O que é que eu vou fazer?"
No peito, respiração profunda
Nos olhos, lágrimas
Reestabelece sua aparente paz
Continua vivendo
Ganhando, perdendo
Matando, morrendo
Todos os dias...
segunda-feira, 1 de março de 2004
MISTÉRIO...
"não sei nada da sua consciência, apenas me comparei a ela. E de mim acho que sei muito, ou muito pouco, sei lá! Pq essa curiosidade toda a meu respeito? Você não gosta de mistérios?! Vivemos cercados por eles, vivemos esperando por eles ... beijinhos e bom final de semana, aproveite o sol!
quem sabe | 28-02-2004 21:59:21"
"As mulheres e seu mistérios..."
Tá mas, e daí?
Fico eu questionando:
Será que eu conheço essa garota?
Será que ela é uma amiga?
Será que não existe garota?
Será que isso é brincadeira?
Será que já a vi em algum lugar?
Será que ela é de menor?
Será que ela tem namorado (ou casada)? (O que seria uma boa justificativa para não se identificar).
Qual será o interesse dessa pessoa por mim?
Por que entrar em contato desse jeito?
Será que ela quer falar comigo pessoalmente (isso seria o fim do mistério)?
Será tanta coisa que eu já não sei o que pensar?
"não sei nada da sua consciência, apenas me comparei a ela. E de mim acho que sei muito, ou muito pouco, sei lá! Pq essa curiosidade toda a meu respeito? Você não gosta de mistérios?! Vivemos cercados por eles, vivemos esperando por eles ... beijinhos e bom final de semana, aproveite o sol!
quem sabe | 28-02-2004 21:59:21"
"As mulheres e seu mistérios..."
Tá mas, e daí?
Fico eu questionando:
Será que eu conheço essa garota?
Será que ela é uma amiga?
Será que não existe garota?
Será que isso é brincadeira?
Será que já a vi em algum lugar?
Será que ela é de menor?
Será que ela tem namorado (ou casada)? (O que seria uma boa justificativa para não se identificar).
Qual será o interesse dessa pessoa por mim?
Por que entrar em contato desse jeito?
Será que ela quer falar comigo pessoalmente (isso seria o fim do mistério)?
Será tanta coisa que eu já não sei o que pensar?
sábado, 28 de fevereiro de 2004
Sonhei coisas estranhas. Muito afudê!
Bebi e falei bobagem ontem, mas foi divertido.
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer."
Estranho, falei tudo que eu queria e mais um pouco, porém-entretanto-contudo-embora, não ouvi nada que eu não quizesse ouvir. Pelos menos, também, espero que não tenha ofendido ninguém, que eu lembre, não fiz isso.
Foda meu, foda, foda que não rolou foda nenhuma. Se rolasse, seria foda!
Acho que acordei bêbado. Pensando tudo emendado sem conclusão de nada.
Quando é festa, bebedeira, quem é que tem que se preocupar com alguma coisa?
Bebi e falei bobagem ontem, mas foi divertido.
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer."
Estranho, falei tudo que eu queria e mais um pouco, porém-entretanto-contudo-embora, não ouvi nada que eu não quizesse ouvir. Pelos menos, também, espero que não tenha ofendido ninguém, que eu lembre, não fiz isso.
Foda meu, foda, foda que não rolou foda nenhuma. Se rolasse, seria foda!
Acho que acordei bêbado. Pensando tudo emendado sem conclusão de nada.
Quando é festa, bebedeira, quem é que tem que se preocupar com alguma coisa?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004
Aí, ó, umas musiquinhas:
// 04. QUEM SABE (Rodrigo Amarante)
(C#m C#m/A...)
Quem sabe o que é ter e perder alguém
F#m
Quem sabe o que é ter e perder alguém
C#m
Sente a dor que senti
F#m
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E
E não ter pra onde ir
G# C#m A E
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
G# A
Não sei viver sem te ter
Am C#m Fm C#m
Não dá mais pra ser assim
F#m
Quem sabe o que é ter sem querer pra si
C#m
Não quer ver outro em mim
F#m
Não fala do que eu deveria ser
E
Pra ser alguém mais feliz
G# C#m A E
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
G# A
Não sei viver sem te ter
Am C#m Fm C#m
Não dá mais pra ser assim
// 03. TÁ BOM (Marcelo Camelo)
Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não, é só teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir. Não se entregar assim...
- Como quem nada quer ?
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você ai ?
E ai, não há sequer um par pra dividir
Senta aqui espera que eu não terminei
Por onde você foi que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz de ser isto que você quer
- Vencer a luta vã e ser o campeão !
Pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais
// 04. QUEM SABE (Rodrigo Amarante)
(C#m C#m/A...)
Quem sabe o que é ter e perder alguém
F#m
Quem sabe o que é ter e perder alguém
C#m
Sente a dor que senti
F#m
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E
E não ter pra onde ir
G# C#m A E
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
G# A
Não sei viver sem te ter
Am C#m Fm C#m
Não dá mais pra ser assim
F#m
Quem sabe o que é ter sem querer pra si
C#m
Não quer ver outro em mim
F#m
Não fala do que eu deveria ser
E
Pra ser alguém mais feliz
G# C#m A E
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
G# A
Não sei viver sem te ter
Am C#m Fm C#m
Não dá mais pra ser assim
// 03. TÁ BOM (Marcelo Camelo)
Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não, é só teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir. Não se entregar assim...
- Como quem nada quer ?
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você ai ?
E ai, não há sequer um par pra dividir
Senta aqui espera que eu não terminei
Por onde você foi que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz de ser isto que você quer
- Vencer a luta vã e ser o campeão !
Pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais
OK! poderia me chamar Clara, mas o nome é o que menos importa. O que realmente importa é a idéia, seus desejos, suas vontades... o que vc deseja que ninguém sabe?
quem sabe | 21-02-2004 14:50:29
O nome de "quem sabe" começaria com "R" ou será que com "P". "Paula", talvez...
Agora, será que ela aparecerá?
quem sabe | 21-02-2004 14:50:29
O nome de "quem sabe" começaria com "R" ou será que com "P". "Paula", talvez...
Agora, será que ela aparecerá?
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004
Quem é a moça que escreveu isso?
"A vida não é feita de "se`s",chega de suposições. Invista no que vc realmente quer, capacidade vc tem de sobra!!! Não, meu nome não começa com "D", tb não sei o que significa "valer a pena". Só sei que o admiro muito e não estou jogando, apenas querendo despertar seus instintos mais íntimos e torcendo pra eles aflorarem completamente. Liberte seus desejos do seu interior, leve-os pra passear, eles agradecerão...e eu também!!!
quem sabe | 20-02-2004 22:55:50"
Pois bem, saiba que tu podes se identificar sem medo.
Sugestão: manda e-mail para educloss@yahoo.com.br que eu não vou publicá-lo no blog.
"A vida não é feita de "se`s",chega de suposições. Invista no que vc realmente quer, capacidade vc tem de sobra!!! Não, meu nome não começa com "D", tb não sei o que significa "valer a pena". Só sei que o admiro muito e não estou jogando, apenas querendo despertar seus instintos mais íntimos e torcendo pra eles aflorarem completamente. Liberte seus desejos do seu interior, leve-os pra passear, eles agradecerão...e eu também!!!
quem sabe | 20-02-2004 22:55:50"
Pois bem, saiba que tu podes se identificar sem medo.
Sugestão: manda e-mail para educloss@yahoo.com.br que eu não vou publicá-lo no blog.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2004
Estou indo embora de Capão da Canoa em poucos minutos. Mudaram muitas coisas por aqui, desde 1997. Pois bem, a cidade está maior, mas o povo é o mesmo. O movimento é o mesmo. Tenho que procurar outros lugares, porque aqui tem pessoas como em Novo Hamburgo, por exemplo. E tudo que queria era me sentir fora de lá, como se estivesse em um lugar diferente. Ok, isso aqui é diferente e tem mar, mas não me sinto como quando eu era criança e ia pra praia. Era como se eu mudasse de universo. Isso agora me parece impossível.
domingo, 22 de fevereiro de 2004
Uma amiga disse que, logo que me conheceu, lembrava de mim como o cara que disse:
"- Eu não beijo puta!"
"- Eu não beijo puta!"
Penso em tudo que nela me atrai
Penso nela
Força
Vontade
Libertação
Tudo o que já se sabe
Foge o pensamento...
Silêncio
Não consigo escrever
Homem travado
Saia!
A ordem de tudo
Cabeças \\\\\\\\\\\\\\\\\ contexto
Poucos parecem pensar /////////////////
Pessoas conversam; eu escrevo
Amigos...
Vidas...
Trocas
Consigo ouvir tudo, ao mesmo tempo
Consigo ouvir nada, tempo eterno
Ela, enquanto tudo isso, não esqueço
Simbolista, eu?
Criador de códigos?
Apenas palavras escritas
A arte
Significados
Existimos! Só isso!
Não te basta aceitar a verdade?
Entenda!
Sabe a tua história?
Ou apenas a decorastes?
Soubestes fazer análise?
(É estranho se ver numa foto
A foto não retrata a alma
A foto é um momento
Como se ficasse cristalizado)
Penso nela
Força
Vontade
Libertação
Tudo o que já se sabe
Foge o pensamento...
Silêncio
Não consigo escrever
Homem travado
Saia!
A ordem de tudo
Cabeças \\\\\\\\\\\\\\\\\ contexto
Poucos parecem pensar /////////////////
Pessoas conversam; eu escrevo
Amigos...
Vidas...
Trocas
Consigo ouvir tudo, ao mesmo tempo
Consigo ouvir nada, tempo eterno
Ela, enquanto tudo isso, não esqueço
Simbolista, eu?
Criador de códigos?
Apenas palavras escritas
A arte
Significados
Existimos! Só isso!
Não te basta aceitar a verdade?
Entenda!
Sabe a tua história?
Ou apenas a decorastes?
Soubestes fazer análise?
(É estranho se ver numa foto
A foto não retrata a alma
A foto é um momento
Como se ficasse cristalizado)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004
"Vc tem as mesmas dúvidas e questionamentos que tantos de nós que lemos seus desabafos temos. Acho vc tão especial, pena que vc não se veja como os outros o vêem...gostaria muito , de um dia quem sabe, ser sua namorada. Sua parceira na vida, nas discussões, na cama... Talvez, suas vontades reprimidas sejam as respostas mais sinceras para todo esse medo camuflado que vc tem de si mesmo... beijo na boca
quem sabe | 13-02-2004 01:41:39 "
"quem sabe" apareça. Será que tu vale a pena? Se teu nome começa com "d" e termina com "e", talvez eu saiba quem tu és. Mas se não for? Por que esse jogo? E se tu dizes que me acha especial? Acho estranho. Tu podes ser de outro estado... Como é que eu vou saber? Tô olhando pros lados. Sempre. E ninguém aparece. Que brincadeira é essa? De qualquer forma, tens o meu e-mail. Quem sabe tu manda um e-mail... Quem sabe mandas um número para eu ligar... Quem sabe?
quem sabe | 13-02-2004 01:41:39 "
"quem sabe" apareça. Será que tu vale a pena? Se teu nome começa com "d" e termina com "e", talvez eu saiba quem tu és. Mas se não for? Por que esse jogo? E se tu dizes que me acha especial? Acho estranho. Tu podes ser de outro estado... Como é que eu vou saber? Tô olhando pros lados. Sempre. E ninguém aparece. Que brincadeira é essa? De qualquer forma, tens o meu e-mail. Quem sabe tu manda um e-mail... Quem sabe mandas um número para eu ligar... Quem sabe?
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004
Equívoco filosófico?
Por vezes, bate uma saudade de um tempo que não existe. Tínhamos parcerias que se foram e agora nossos amigos são sobreviveintes dos riscos ocorridos à toa. Tudo foi, o barco afundou, o filme acabou, meu final feliz é ler um livro sentado numa cadeirinha de praia, nos fundos de casa, num sábado à tarde do mês de janeiro.
Eu nunca tive nada como: carro, namorada, dinheiro, sexo alucinado, bacanais, drogas pesadas, conhecimento a respeito de culturas estrangeiras, viagens pra fora... Tudo bem, a vida é minha, problema é meu.
Saíamos, éramos mais jovens (quatorze, quinze, dezesseis anos) e irresponsáveis. Mentíamos, roubávamos de maneira justa. Nunca estava preparado para as situações. As garotas eram todas loucas, queixavam-se que nós homens éramos boçais, mesmo assim, elas gostavam. Sempre respeite muito as pessoas, algumas vezes, isso era considerado um erro. Fantasmas do passado.
A insegurança era uma constante, a cura vinha sempre de um cigarro ou bebida alcoólica.
Vejo um mundo como um complexo de loucuras e muita gente seguindo seus caminhos embalados nas idéias de poucas pessoas. Tudo feito e planejado para alimentar os mecanismos de sempre. É claro que de vez em quando a "moda" muda, acontece o fenômeno de alguma coisa ficar inserida para sempre.
O comportamento individual até pode mudar, em alguns casos, de um jeito que o indivíduo ao olhar para trás, pensa que se fossa a mesma pessoa, hoje seria obsoleto.
A massa não muda assim. É a mesma durante anos. Li um texto de mil novecentos e setenta e cinco, que continua tão atual, como se tivesse sido escrito hoje de manhã, em dois mil e quatro.
O tempo não passa, é sempre o mesmo. Coisas vão e ficam. Atravesso anos observando os mesmos medos, as mesmas notícias, tudo igual. Há sempre um ou outro rebelde, assim como outros, antes desses.
A autenticidade é esmagada com essa mania de imitação. "Eu quero ser como aquele ali, aquela roupa na vitrine, o carro, o tênis, o joguinho, o cabelo, o perfume, o estilo, a filosofia." Tão pouco sabemos da sinceridade de nossos sentimentos e escolhas. Muitas são as idéias disparadas em nossas cabeças. Somos alvos, vítimas descarregando e criando novas vítimas de nós mesmos. Criamos pressões desnecessárias para que tudo funcione.
O funcionamento é precário. Uns crescem, outros afundam, e a satisfação não está em todos os olhares. Coisas pequenas, pequeníssimas. Sonhos que nunca irão se realizar. Besteiras, mais besteiras. Discussões sem fundamento. Cada qual com a sua importância. Vazio. Convívio forçado. "Ser humano é ser contraditório." Toda mentira, maldade é justificada.
Fingimento é um grande aliado na superficialidade. Línguas venenosas disparando por todos os lados. Eu com a minha mania de dizer somente a verdade ou omitir fatos, ou desviar o assunto, para não ter que dizê-la. Mentir, jamais.
Grandes erros, muitas sacanagens históricas encobertadas nas ilusões e leis inventadas para que ao entrar no labirinto da vida se troque a mesma pela felicidade que virá. Felicidade nunca encontrada. Felicidade...
Existem ídolos, semi-deuses, pessoas destacadas, mitos (aqueles que já morreram, principalmente). Acredite neles, acredite nos autores, na bíblia, escritores, filósofos e esqueça de si mesmo. Fique bajulando, afinal de contas, por que tu irias ter idéia melhor que a deles? Por que teu texto seria melhor? Por que tua música seria boa? Quem sabe se tentares imitá-los? Imitar.
Que é isso? Me perdi no texto. Pensava eu em lembrar de coisas, porém acabei filosofando.
Quem sabe? Sei que autenticidade não se revela para todos, por ninguém a procura.
O negócio é cativar, mexer em sentimentos que os outros pensam ter. É fazer sofrer e emocionar de alegria com besteiras superficiais e fúteis.
As vidas que se arrastam sem vida, corpos autômatos, sem saber sentir, sem sensibilidade.
Nada é como está escrito aqui, meu lance é ti confundir, somente isso, babaca!
Quem parou de ler na linha acima é babaca mesmo, são pensamentos escritos sem a intenção de convencer o leitor de qualquer coisa. O que eu quero é pensar, refletir. Se te faço pensar e teu pensamento influi em tuas ações, comportamento, mesmo que seja na reação de me xingar ou elogiar, o objetivo está alcançado.
Por vezes, bate uma saudade de um tempo que não existe. Tínhamos parcerias que se foram e agora nossos amigos são sobreviveintes dos riscos ocorridos à toa. Tudo foi, o barco afundou, o filme acabou, meu final feliz é ler um livro sentado numa cadeirinha de praia, nos fundos de casa, num sábado à tarde do mês de janeiro.
Eu nunca tive nada como: carro, namorada, dinheiro, sexo alucinado, bacanais, drogas pesadas, conhecimento a respeito de culturas estrangeiras, viagens pra fora... Tudo bem, a vida é minha, problema é meu.
Saíamos, éramos mais jovens (quatorze, quinze, dezesseis anos) e irresponsáveis. Mentíamos, roubávamos de maneira justa. Nunca estava preparado para as situações. As garotas eram todas loucas, queixavam-se que nós homens éramos boçais, mesmo assim, elas gostavam. Sempre respeite muito as pessoas, algumas vezes, isso era considerado um erro. Fantasmas do passado.
A insegurança era uma constante, a cura vinha sempre de um cigarro ou bebida alcoólica.
Vejo um mundo como um complexo de loucuras e muita gente seguindo seus caminhos embalados nas idéias de poucas pessoas. Tudo feito e planejado para alimentar os mecanismos de sempre. É claro que de vez em quando a "moda" muda, acontece o fenômeno de alguma coisa ficar inserida para sempre.
O comportamento individual até pode mudar, em alguns casos, de um jeito que o indivíduo ao olhar para trás, pensa que se fossa a mesma pessoa, hoje seria obsoleto.
A massa não muda assim. É a mesma durante anos. Li um texto de mil novecentos e setenta e cinco, que continua tão atual, como se tivesse sido escrito hoje de manhã, em dois mil e quatro.
O tempo não passa, é sempre o mesmo. Coisas vão e ficam. Atravesso anos observando os mesmos medos, as mesmas notícias, tudo igual. Há sempre um ou outro rebelde, assim como outros, antes desses.
A autenticidade é esmagada com essa mania de imitação. "Eu quero ser como aquele ali, aquela roupa na vitrine, o carro, o tênis, o joguinho, o cabelo, o perfume, o estilo, a filosofia." Tão pouco sabemos da sinceridade de nossos sentimentos e escolhas. Muitas são as idéias disparadas em nossas cabeças. Somos alvos, vítimas descarregando e criando novas vítimas de nós mesmos. Criamos pressões desnecessárias para que tudo funcione.
O funcionamento é precário. Uns crescem, outros afundam, e a satisfação não está em todos os olhares. Coisas pequenas, pequeníssimas. Sonhos que nunca irão se realizar. Besteiras, mais besteiras. Discussões sem fundamento. Cada qual com a sua importância. Vazio. Convívio forçado. "Ser humano é ser contraditório." Toda mentira, maldade é justificada.
Fingimento é um grande aliado na superficialidade. Línguas venenosas disparando por todos os lados. Eu com a minha mania de dizer somente a verdade ou omitir fatos, ou desviar o assunto, para não ter que dizê-la. Mentir, jamais.
Grandes erros, muitas sacanagens históricas encobertadas nas ilusões e leis inventadas para que ao entrar no labirinto da vida se troque a mesma pela felicidade que virá. Felicidade nunca encontrada. Felicidade...
Existem ídolos, semi-deuses, pessoas destacadas, mitos (aqueles que já morreram, principalmente). Acredite neles, acredite nos autores, na bíblia, escritores, filósofos e esqueça de si mesmo. Fique bajulando, afinal de contas, por que tu irias ter idéia melhor que a deles? Por que teu texto seria melhor? Por que tua música seria boa? Quem sabe se tentares imitá-los? Imitar.
Que é isso? Me perdi no texto. Pensava eu em lembrar de coisas, porém acabei filosofando.
Quem sabe? Sei que autenticidade não se revela para todos, por ninguém a procura.
O negócio é cativar, mexer em sentimentos que os outros pensam ter. É fazer sofrer e emocionar de alegria com besteiras superficiais e fúteis.
As vidas que se arrastam sem vida, corpos autômatos, sem saber sentir, sem sensibilidade.
Nada é como está escrito aqui, meu lance é ti confundir, somente isso, babaca!
Quem parou de ler na linha acima é babaca mesmo, são pensamentos escritos sem a intenção de convencer o leitor de qualquer coisa. O que eu quero é pensar, refletir. Se te faço pensar e teu pensamento influi em tuas ações, comportamento, mesmo que seja na reação de me xingar ou elogiar, o objetivo está alcançado.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2004
Ataques
Sei o que vive
Dentro do corpo
Tudo é apenas o que sentes
Vês, cheira, toca, ouve, sabor
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Mais e mais e vês
Mais e mais
Muito, mais, muito, mais
Pensa
Pensa
Essa é a minha loucura
Pensa
Não há motivos para chorar
Pensa
Pensa
Pensa
Não há motivos
A justificativa é o querer
Tu queres?
Pensa
Tu queres?
Pensa
O que tu queres pra ti?
Pensa
O que foi não volta
O que virá não será igual
No máximo bem parecido
Pensa
Sei o que vive
Dentro do corpo
Tudo é apenas o que sentes
Vês, cheira, toca, ouve, sabor
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Mais e mais e vês
Mais e mais
Muito, mais, muito, mais
Pensa
Pensa
Essa é a minha loucura
Pensa
Não há motivos para chorar
Pensa
Pensa
Pensa
Não há motivos
A justificativa é o querer
Tu queres?
Pensa
Tu queres?
Pensa
O que tu queres pra ti?
Pensa
O que foi não volta
O que virá não será igual
No máximo bem parecido
Pensa
terça-feira, 27 de janeiro de 2004
sexta-feira, 23 de janeiro de 2004
sábado, 17 de janeiro de 2004
quinta-feira, 15 de janeiro de 2004
quarta-feira, 14 de janeiro de 2004
Escrevi umas coisas,
Porque sou louco
Sou doente
E não sei mais o que fazer
O que eu entendo é de ócio
Isso é o meu prazer:
Não fazer nada
Nada sou
Procuro perguntas
As faço!
Acho respostas
Quando encontrarei o que não sei(?)
E que é aquilo que tem que ser?
Não,
Há vida
Essa move
O melhor pro momento é ficar parado
E não deixar levar pelas influências
Nada de prejudicial
Isolamento é necessário
Desculpem pessoas.
Um tempo, por favor!
Fecharei a porta e dormirei
Ao acordar pensarei em falar com vocês
"""""
Eu tenho amor platônico pela minha vida
Que vontade de te morder, te amassar, de te amar. Dormir abraçado contigo. Acordar contigo, dizer que te amo. Te fazer feliz. Tudo que eu quero é sonho. Mas é um sonho tão simples que chega ser impossível de realizar. Por que eu gosto dessa moça tão doce? Ah! Prefiro morrer do que viver sem essa felicidade sonhada! Será? Não vale a pena ser triste, mas não consigo viver sem paixão. Sou sentimental e é esse o meu problema?
"""""
De vez em quando, ainda me sinto criança. Quando criança, queria crescer logo porque achava que adultos podiam fazer tudo. É estranho ouvir pessoas me chamando de "senhor". Aqui tem pessoas que usam esse tipo de tratamento formal. Outra coisa estranha pe ver gurizada já com barba na cara me chamando de "tio". Tô ficando velho, vinte e cinco anos completos no dia dezesseis de janeiro de dois mil e quatro.
"""""
Eu tinha duas chaves e um guri, que nunca emprestava seus brinquedos, queria uma delas pra usar no seu carrinho. Na minha avaliação ele não merecia ganhar nenhuma chave porque era egoísta.
Uma guria que brincava comigo pediu uma chave. Eu dei a chave pra ela e ela deu a chave pra esse guri. Fiquei puto! Era pra ela ficar com a chave pra ela, porém ela argumentou que se a chave era dela, ela dava pra quem ela quizesse (a chave - cabeças pervertidas). No meu entendimento, o presente era meu e a minha vontade não foi respeitada, porque o presente significava a amizade e os sentimentos que eu tinha por ela, além de tudo que havíamos vividos juntos em nossas curtíssimas vidas.
Para ela a chave era um objeto sem valor. Tirar a chave de mim significava dar uma lição de moral em mim, que estava agindo como um egoísta. De qualquer forma, iria fazer o piá brincar feliz.
Pensei primeiro que ela gostava mais do guri que de mim, depois pensei que ela fez isso por pena do guri. Eu de qualquer forma não gostei, porque o guri tinha que sofrer pra aprender a me respeitar e emprestar suas coisas também.
Eu tinha seis anos e nunca esqueci disso.
"""""
Quer escrever?
Escreva, mas não publique assim, de cara, o que tu escrever, no desepero de desabafar. Pode ser bom, mas na maioria das vezes só sai merda.
Quantas vezes senti aflição, confusão e tentei descrever o que sentia? Não sei. Sei que quando li esses textos, depois de passada a tempestade, notei que havia escrito um monte de bobagens.
Por isso, não gosto que ninguém leia meus textos enquanto escrevo, porque posso estar cometendo um erro e parecer um imbecil.
Digamos que, quando escrevo é um estado de exposição, como se estivesse pelado ou me pelando.
Tenho muita vergonha de me expor, e dou um certo tempo para publicar o que penso, porque depois, pra mim, o escrito virou coisa do passado.
Ao passar do tempo, consiga mais argumentos para se defender da crítica, por exemplo: "esse texto é tão velho que nem lembro mais por que escrevi".
"""""
Porque sou louco
Sou doente
E não sei mais o que fazer
O que eu entendo é de ócio
Isso é o meu prazer:
Não fazer nada
Nada sou
Procuro perguntas
As faço!
Acho respostas
Quando encontrarei o que não sei(?)
E que é aquilo que tem que ser?
Não,
Há vida
Essa move
O melhor pro momento é ficar parado
E não deixar levar pelas influências
Nada de prejudicial
Isolamento é necessário
Desculpem pessoas.
Um tempo, por favor!
Fecharei a porta e dormirei
Ao acordar pensarei em falar com vocês
"""""
Eu tenho amor platônico pela minha vida
Que vontade de te morder, te amassar, de te amar. Dormir abraçado contigo. Acordar contigo, dizer que te amo. Te fazer feliz. Tudo que eu quero é sonho. Mas é um sonho tão simples que chega ser impossível de realizar. Por que eu gosto dessa moça tão doce? Ah! Prefiro morrer do que viver sem essa felicidade sonhada! Será? Não vale a pena ser triste, mas não consigo viver sem paixão. Sou sentimental e é esse o meu problema?
"""""
De vez em quando, ainda me sinto criança. Quando criança, queria crescer logo porque achava que adultos podiam fazer tudo. É estranho ouvir pessoas me chamando de "senhor". Aqui tem pessoas que usam esse tipo de tratamento formal. Outra coisa estranha pe ver gurizada já com barba na cara me chamando de "tio". Tô ficando velho, vinte e cinco anos completos no dia dezesseis de janeiro de dois mil e quatro.
"""""
Eu tinha duas chaves e um guri, que nunca emprestava seus brinquedos, queria uma delas pra usar no seu carrinho. Na minha avaliação ele não merecia ganhar nenhuma chave porque era egoísta.
Uma guria que brincava comigo pediu uma chave. Eu dei a chave pra ela e ela deu a chave pra esse guri. Fiquei puto! Era pra ela ficar com a chave pra ela, porém ela argumentou que se a chave era dela, ela dava pra quem ela quizesse (a chave - cabeças pervertidas). No meu entendimento, o presente era meu e a minha vontade não foi respeitada, porque o presente significava a amizade e os sentimentos que eu tinha por ela, além de tudo que havíamos vividos juntos em nossas curtíssimas vidas.
Para ela a chave era um objeto sem valor. Tirar a chave de mim significava dar uma lição de moral em mim, que estava agindo como um egoísta. De qualquer forma, iria fazer o piá brincar feliz.
Pensei primeiro que ela gostava mais do guri que de mim, depois pensei que ela fez isso por pena do guri. Eu de qualquer forma não gostei, porque o guri tinha que sofrer pra aprender a me respeitar e emprestar suas coisas também.
Eu tinha seis anos e nunca esqueci disso.
"""""
Quer escrever?
Escreva, mas não publique assim, de cara, o que tu escrever, no desepero de desabafar. Pode ser bom, mas na maioria das vezes só sai merda.
Quantas vezes senti aflição, confusão e tentei descrever o que sentia? Não sei. Sei que quando li esses textos, depois de passada a tempestade, notei que havia escrito um monte de bobagens.
Por isso, não gosto que ninguém leia meus textos enquanto escrevo, porque posso estar cometendo um erro e parecer um imbecil.
Digamos que, quando escrevo é um estado de exposição, como se estivesse pelado ou me pelando.
Tenho muita vergonha de me expor, e dou um certo tempo para publicar o que penso, porque depois, pra mim, o escrito virou coisa do passado.
Ao passar do tempo, consiga mais argumentos para se defender da crítica, por exemplo: "esse texto é tão velho que nem lembro mais por que escrevi".
"""""
Não acha que os homens são perversos ao falar sobre as mulheres na ausência delas? Não se engane, meu amigo, já vi do que elas são capazes de falar sobre homens.
Tem uma certa diferença ao tocar nesse tipo de assunto: os homens só falam perversidades sem a presença das mulheres, estas não; falam perversidades sobre homens, mesmo quando um deles está por perto.
Num lugar que eu trampava, era o único do meu setor que conversava com pessoas de outros setores da empresa.
No meu setor, a diversão deles era, no fim de semana, cada um pegar o seu micro e ir pra casa de alguém passar os dias de descanso jogando (joguinhos de computador) em rede.
Um dos caras teve a primeira transa aos vinte e um anos com uma prostituta. Dizem "as boas línguas" que o rapaz nunca tinha visto mulher na vida, digamos, nunca tinha, ao menos, ficado com uma guria. Então, se reuniram numa cervejada, foram pra zona, largaram o cara com uma puta, e daí fudeu.
Buenas, na hora do almoço, após a sagrada reifeição, sentávamos nos bancos do pátio da firma.
O grupo era mais ou menos assim: a mulherada, de vez em quando umas bibas, eu. Não tenho preconceito, mas quando a mulherada não tava, eu não ficava conversando só com os viados, porque além de pegar mal, viado não conversa nada que preste.
Nunca era de falar muito, e ficava quieto quando a mulherada começava com aqueles papos sobre roupas, sapatos, cabelos... (Afinal de contas, que é que esse assunto tem a ver comigo? O que me interessa isso?). Quando a conversa era festa, bebedeira, comportamento, cinema, livros, vida, filosofia, saúde, doença, família, amigos, profissão, chefes, empregos e outras coisas, minha participação era maior.
Algumas vezes ouvi a mulherada falando em "devorar homens". Elas gostavam duma festa "Mulher brasileira", onde a mulherava entrava e ficava até meia noite bebendo sem pagar, depois, os homens entravam e elas só queria saber "de se amar". Não era só isso, falavam do porte físico dos caras, "os gatinhos". Até quando um limpador de bueiro foi desentupir uns ralos do pátio, elas ficaram se fresquiando. É nojento falar disso, por isso vou a parte que interessa contar.
A que tinha orgulho do seu macho (o cara fazia motocross, empinava a moto com ela na garupa e o diabo a quatro) pré-supôs que eu queria ficar com uma delas e que essa não iria ficar comigo porque eu não me puxava pra ser "fodão".
Durante o trabalho, uma delas veio falar comigo:
- Vai demorar muito pra ti consertar o meu micro?
- Não, é só passar o anti-vírus, remover esse programa, reinstalar isso aqui... blá, blá, blá e pronto!
- Tu é estágiário aqui?
- Não, sou técnico contratado.
- Tem namorada.
- Não.
- Tem carro?
- Não.
- Moto?
- Não.
- Por isso que tu não tem namorada: sem carro, sem moto...
- É, preferi gastar minha grana com estudos, por isso não tenho condução própria.
- Que curso tu faz?
- Engenharia Eletrônica.
- É, mas sem carro e moto é difícil conseguir uma namorada.
- Eu sei. Infelizmente essa mulherada é fútil. O que importa pra elas é se o cara tem grana, carro, motos, status ou qualquer coisa desse tipo. - e emendei- Se uma mulher quiser ficar comigo, vai ter que gostar de mim como eu sou, porque não estou preocupado com essas coisas.
- É, nada a ver esse negócio que eu te falei, eu tava brincando. É claro que tu vai ter uma namorada...
Era um local onde haviam mulheres oferecidas até. Uma tinha um namorado, o qual, já havia trabalhado comigo numa outra empresa (ele não era meu amigo), mas ela não sabia disso, e mesmo com a foto do corno na mesa dela, a descarada ficava se jogando pra mim. Era bem aproveitável até, mas não rolava porque eu não tenho vocação pra "ricardão" e é um tipo de situação que não quero pra minha vida.
É, tá achando que elas são queridinhas, cuidado. Há por aí umas que são foda!
Apesar dos tempos serem outros, com mulherada caçando, se insinuando, e se reunindo pra cativar a perversidade, tem gente que ainda acusa os homens, como se só nós fôssemos "os sem vergonha". É claro que não é bem assim. Além de tudo, existem aquelas garotas por quem vale a pena se apaixonar. (Por que será que eu não encontrei nenhuma?)
Tem uma certa diferença ao tocar nesse tipo de assunto: os homens só falam perversidades sem a presença das mulheres, estas não; falam perversidades sobre homens, mesmo quando um deles está por perto.
Num lugar que eu trampava, era o único do meu setor que conversava com pessoas de outros setores da empresa.
No meu setor, a diversão deles era, no fim de semana, cada um pegar o seu micro e ir pra casa de alguém passar os dias de descanso jogando (joguinhos de computador) em rede.
Um dos caras teve a primeira transa aos vinte e um anos com uma prostituta. Dizem "as boas línguas" que o rapaz nunca tinha visto mulher na vida, digamos, nunca tinha, ao menos, ficado com uma guria. Então, se reuniram numa cervejada, foram pra zona, largaram o cara com uma puta, e daí fudeu.
Buenas, na hora do almoço, após a sagrada reifeição, sentávamos nos bancos do pátio da firma.
O grupo era mais ou menos assim: a mulherada, de vez em quando umas bibas, eu. Não tenho preconceito, mas quando a mulherada não tava, eu não ficava conversando só com os viados, porque além de pegar mal, viado não conversa nada que preste.
Nunca era de falar muito, e ficava quieto quando a mulherada começava com aqueles papos sobre roupas, sapatos, cabelos... (Afinal de contas, que é que esse assunto tem a ver comigo? O que me interessa isso?). Quando a conversa era festa, bebedeira, comportamento, cinema, livros, vida, filosofia, saúde, doença, família, amigos, profissão, chefes, empregos e outras coisas, minha participação era maior.
Algumas vezes ouvi a mulherada falando em "devorar homens". Elas gostavam duma festa "Mulher brasileira", onde a mulherava entrava e ficava até meia noite bebendo sem pagar, depois, os homens entravam e elas só queria saber "de se amar". Não era só isso, falavam do porte físico dos caras, "os gatinhos". Até quando um limpador de bueiro foi desentupir uns ralos do pátio, elas ficaram se fresquiando. É nojento falar disso, por isso vou a parte que interessa contar.
A que tinha orgulho do seu macho (o cara fazia motocross, empinava a moto com ela na garupa e o diabo a quatro) pré-supôs que eu queria ficar com uma delas e que essa não iria ficar comigo porque eu não me puxava pra ser "fodão".
Durante o trabalho, uma delas veio falar comigo:
- Vai demorar muito pra ti consertar o meu micro?
- Não, é só passar o anti-vírus, remover esse programa, reinstalar isso aqui... blá, blá, blá e pronto!
- Tu é estágiário aqui?
- Não, sou técnico contratado.
- Tem namorada.
- Não.
- Tem carro?
- Não.
- Moto?
- Não.
- Por isso que tu não tem namorada: sem carro, sem moto...
- É, preferi gastar minha grana com estudos, por isso não tenho condução própria.
- Que curso tu faz?
- Engenharia Eletrônica.
- É, mas sem carro e moto é difícil conseguir uma namorada.
- Eu sei. Infelizmente essa mulherada é fútil. O que importa pra elas é se o cara tem grana, carro, motos, status ou qualquer coisa desse tipo. - e emendei- Se uma mulher quiser ficar comigo, vai ter que gostar de mim como eu sou, porque não estou preocupado com essas coisas.
- É, nada a ver esse negócio que eu te falei, eu tava brincando. É claro que tu vai ter uma namorada...
Era um local onde haviam mulheres oferecidas até. Uma tinha um namorado, o qual, já havia trabalhado comigo numa outra empresa (ele não era meu amigo), mas ela não sabia disso, e mesmo com a foto do corno na mesa dela, a descarada ficava se jogando pra mim. Era bem aproveitável até, mas não rolava porque eu não tenho vocação pra "ricardão" e é um tipo de situação que não quero pra minha vida.
É, tá achando que elas são queridinhas, cuidado. Há por aí umas que são foda!
Apesar dos tempos serem outros, com mulherada caçando, se insinuando, e se reunindo pra cativar a perversidade, tem gente que ainda acusa os homens, como se só nós fôssemos "os sem vergonha". É claro que não é bem assim. Além de tudo, existem aquelas garotas por quem vale a pena se apaixonar. (Por que será que eu não encontrei nenhuma?)
sábado, 10 de janeiro de 2004
Um dia voltei à igreja e participei de um culto. Estava já aos vinte e um anos. Não voltava aquele lugar desde minha confirmação aos treze. Fui por causa da insistência da minha mãe, que achava que a ausência de Deus na minha vida era a causa da minha depressão.
Ela era amiga duma prima minha. Depois do culto pegamos o mesmo ônibus. Ela tinha dormido na casa da prima, depois de uma festa. Eu indo pra casa dos avós após o culto. Conversamos e tal. Era páscoa.
Estávamos na casa dos meus avós: parentes, irmãos, tios, primos, ela e eu. Eu estava sem cigarros. Ela me oferecia. Nós fumávamos.
Papo vai e vem, ela me dando bola. Marcamos de sair. Saimos umas duas vezes. Até que, num fim de semana fui na casa dela. Trepamos.
Era uma mina palha. Dizia que tinha andado com Punks curtia rock, mas não sabia nome de banda nenhuma. Queria dar pra mim quando estivéssemos bêbados, chapados, com a cabeça cheia de maconha. Isso nunca aconteceu.
O que me deixava constrangido era quando íamos na casa de uma amiga dela e na frente da mãe dessa amiga, ela ficava sentando no meu colo, me abraçando. Não digo que era ruim, mas acho que ficava meio chato. A amiga dela ficava me secando com olhar de mulher que queria dar pra mim. Foda!
Pois é, não sei o que acontece com algumas mulheres que nunca dão nada pelo cara, mas quando o cara tá andando de mãos dadas com outra mulher, elas ficam encarando.
O que importa que não dava nada, a mãe da amiga não tava nem aí. Ela conversava com a gente numa boa. Tomávamos chimarrão em sábado à tarde.
A moça sabia que eu não gostava dela e mesmo assim dava pra mim. Um dia, após três meses, enchi o saco. Somente por sexo nenhum relacionamento dura. Não tínhamos nada em comum.
Tem coisas que por mais que se pense que se queira, na verdade não quer. Chega a hora em que as cabeças assimilam cada uma a sua realidade e que a adaptação de cada um é diferente entre o sonho e a realidade. Ninguém é capaz de mudar, se não por vontade própria. Nunca tenha a esperança de mudar alguém.
O melhor sexo que experimentei na vida ter durado pouco e foi com quem eu não amava. Não posso dizer que amei.
A mãe da amiga disse para a garota, que pelo que ela tinha percebido sobre mim, e sobre ela, era que aquele "namoro" (pra mim não foi namoro) ia dar errado e deu.
Penso que o estado da ilusão de que estamos amando e sendo amado possa ser o melhor que acontece, mas infelizmente ele acaba, cedo ou tarde. Esse tipo de felicidade não dura. O resto são lembranças.
Como eu gostaria de jogar no lixo lembranças do que fiz por causa de mulheres. São os únicos seres que conseguem me descontrolar.
No mais, mais nada pro momento.
Ela era amiga duma prima minha. Depois do culto pegamos o mesmo ônibus. Ela tinha dormido na casa da prima, depois de uma festa. Eu indo pra casa dos avós após o culto. Conversamos e tal. Era páscoa.
Estávamos na casa dos meus avós: parentes, irmãos, tios, primos, ela e eu. Eu estava sem cigarros. Ela me oferecia. Nós fumávamos.
Papo vai e vem, ela me dando bola. Marcamos de sair. Saimos umas duas vezes. Até que, num fim de semana fui na casa dela. Trepamos.
Era uma mina palha. Dizia que tinha andado com Punks curtia rock, mas não sabia nome de banda nenhuma. Queria dar pra mim quando estivéssemos bêbados, chapados, com a cabeça cheia de maconha. Isso nunca aconteceu.
O que me deixava constrangido era quando íamos na casa de uma amiga dela e na frente da mãe dessa amiga, ela ficava sentando no meu colo, me abraçando. Não digo que era ruim, mas acho que ficava meio chato. A amiga dela ficava me secando com olhar de mulher que queria dar pra mim. Foda!
Pois é, não sei o que acontece com algumas mulheres que nunca dão nada pelo cara, mas quando o cara tá andando de mãos dadas com outra mulher, elas ficam encarando.
O que importa que não dava nada, a mãe da amiga não tava nem aí. Ela conversava com a gente numa boa. Tomávamos chimarrão em sábado à tarde.
A moça sabia que eu não gostava dela e mesmo assim dava pra mim. Um dia, após três meses, enchi o saco. Somente por sexo nenhum relacionamento dura. Não tínhamos nada em comum.
Tem coisas que por mais que se pense que se queira, na verdade não quer. Chega a hora em que as cabeças assimilam cada uma a sua realidade e que a adaptação de cada um é diferente entre o sonho e a realidade. Ninguém é capaz de mudar, se não por vontade própria. Nunca tenha a esperança de mudar alguém.
O melhor sexo que experimentei na vida ter durado pouco e foi com quem eu não amava. Não posso dizer que amei.
A mãe da amiga disse para a garota, que pelo que ela tinha percebido sobre mim, e sobre ela, era que aquele "namoro" (pra mim não foi namoro) ia dar errado e deu.
Penso que o estado da ilusão de que estamos amando e sendo amado possa ser o melhor que acontece, mas infelizmente ele acaba, cedo ou tarde. Esse tipo de felicidade não dura. O resto são lembranças.
Como eu gostaria de jogar no lixo lembranças do que fiz por causa de mulheres. São os únicos seres que conseguem me descontrolar.
No mais, mais nada pro momento.
Medidas
Transformação
Doses homeopáticas
Meios
Caminhos
Disperdício
Vida
Tempo
Procura
Movimento
Moldura
Corre
Pensar, pensar, pensar...
Fórmulas, fórmulas, fórmulas que não existem
"Como é triste
Não ter vocabulário
Mas as palavras me permitem a tudo
Por isso, recorro ao dicionário"
Minha liberdade não existe
Faço tudo que penso que é certo fazer
Na dúvida: nasci e morri
Vivo desde que me lembro
Versos com rima não são o meu forte
Minhas ciências são exatas
Culpa de um certo hemisfério esquerdo
Que julga o direito errado
Sutil animal que vive em meu corpo
Quando for a hora, irei soltá-lo
Para que em segurança possa viver
Racionalidade, pobre infeliz
Como és belo, inteligente, bom!
Eu te admiro
Mas eu não te quero
Bom,
Vamos com calma
Conhecendo
"Tudo o que já foi dito
Eu repito"
"Me faço presente
Com meus versinhos"
Quem tu eras...
...na infância?
...na escola?
...em casa?
...quando se escondias?
O que tu aprontavas?
"Não como ninguém,
pelo menos,
ninguém me come!"
*****
Tristeza confortável
Uma espécie de saudade
De algo que nunca tive
Que está sempre aqui
Como eu gosto
De saber que é bom viver
Que sou capaz de sentir
Só não sei explicar
Vontade de te abraçar
Como se nunca mais fosse te ver
Eu queria
Ela não quis
Dormimos
Acordamos
Ela quis
Eu, não mais
Seria um erro muito grande
Fui embora
Um dia a vi
Ela nunca soube quem era eu
Lembrava a fisionomia, meu nome
Estava com outro cara
(Um amigo? Não sei.)
Não o beijou
Sentou-se em alguma mesa à minha frente
Conversava com o cara
Talvez pensasse que eu sentiria ciúmes
Fiquei torcendo que ela se acertasse com o cara
E nunca mais quisesse saber de mim
Distraidamente saí
Não soube mais nada dela
E quer saber?
Não quero nem saber
Velho (aos vinte e quatro anos)
Fumando
Bebendo café
Fins de semana
Feriados
Domingos
Lendo livros
Assistindo TV
E escrevendo porcaria
Transformação
Doses homeopáticas
Meios
Caminhos
Disperdício
Vida
Tempo
Procura
Movimento
Moldura
Corre
Pensar, pensar, pensar...
Fórmulas, fórmulas, fórmulas que não existem
"Como é triste
Não ter vocabulário
Mas as palavras me permitem a tudo
Por isso, recorro ao dicionário"
Minha liberdade não existe
Faço tudo que penso que é certo fazer
Na dúvida: nasci e morri
Vivo desde que me lembro
Versos com rima não são o meu forte
Minhas ciências são exatas
Culpa de um certo hemisfério esquerdo
Que julga o direito errado
Sutil animal que vive em meu corpo
Quando for a hora, irei soltá-lo
Para que em segurança possa viver
Racionalidade, pobre infeliz
Como és belo, inteligente, bom!
Eu te admiro
Mas eu não te quero
Bom,
Vamos com calma
Conhecendo
"Tudo o que já foi dito
Eu repito"
"Me faço presente
Com meus versinhos"
Quem tu eras...
...na infância?
...na escola?
...em casa?
...quando se escondias?
O que tu aprontavas?
"Não como ninguém,
pelo menos,
ninguém me come!"
*****
Tristeza confortável
Uma espécie de saudade
De algo que nunca tive
Que está sempre aqui
Como eu gosto
De saber que é bom viver
Que sou capaz de sentir
Só não sei explicar
Vontade de te abraçar
Como se nunca mais fosse te ver
Eu queria
Ela não quis
Dormimos
Acordamos
Ela quis
Eu, não mais
Seria um erro muito grande
Fui embora
Um dia a vi
Ela nunca soube quem era eu
Lembrava a fisionomia, meu nome
Estava com outro cara
(Um amigo? Não sei.)
Não o beijou
Sentou-se em alguma mesa à minha frente
Conversava com o cara
Talvez pensasse que eu sentiria ciúmes
Fiquei torcendo que ela se acertasse com o cara
E nunca mais quisesse saber de mim
Distraidamente saí
Não soube mais nada dela
E quer saber?
Não quero nem saber
Velho (aos vinte e quatro anos)
Fumando
Bebendo café
Fins de semana
Feriados
Domingos
Lendo livros
Assistindo TV
E escrevendo porcaria
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