quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Escrevi umas coisas,
Porque sou louco
Sou doente
E não sei mais o que fazer
O que eu entendo é de ócio

Isso é o meu prazer:
Não fazer nada
Nada sou

Procuro perguntas
As faço!
Acho respostas
Quando encontrarei o que não sei(?)
E que é aquilo que tem que ser?
Não,
Há vida
Essa move

O melhor pro momento é ficar parado

E não deixar levar pelas influências
Nada de prejudicial
Isolamento é necessário
Desculpem pessoas.
Um tempo, por favor!
Fecharei a porta e dormirei
Ao acordar pensarei em falar com vocês

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Eu tenho amor platônico pela minha vida

Que vontade de te morder, te amassar, de te amar. Dormir abraçado contigo. Acordar contigo, dizer que te amo. Te fazer feliz. Tudo que eu quero é sonho. Mas é um sonho tão simples que chega ser impossível de realizar. Por que eu gosto dessa moça tão doce? Ah! Prefiro morrer do que viver sem essa felicidade sonhada! Será? Não vale a pena ser triste, mas não consigo viver sem paixão. Sou sentimental e é esse o meu problema?

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De vez em quando, ainda me sinto criança. Quando criança, queria crescer logo porque achava que adultos podiam fazer tudo. É estranho ouvir pessoas me chamando de "senhor". Aqui tem pessoas que usam esse tipo de tratamento formal. Outra coisa estranha pe ver gurizada já com barba na cara me chamando de "tio". Tô ficando velho, vinte e cinco anos completos no dia dezesseis de janeiro de dois mil e quatro.

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Eu tinha duas chaves e um guri, que nunca emprestava seus brinquedos, queria uma delas pra usar no seu carrinho. Na minha avaliação ele não merecia ganhar nenhuma chave porque era egoísta.
Uma guria que brincava comigo pediu uma chave. Eu dei a chave pra ela e ela deu a chave pra esse guri. Fiquei puto! Era pra ela ficar com a chave pra ela, porém ela argumentou que se a chave era dela, ela dava pra quem ela quizesse (a chave - cabeças pervertidas). No meu entendimento, o presente era meu e a minha vontade não foi respeitada, porque o presente significava a amizade e os sentimentos que eu tinha por ela, além de tudo que havíamos vividos juntos em nossas curtíssimas vidas.
Para ela a chave era um objeto sem valor. Tirar a chave de mim significava dar uma lição de moral em mim, que estava agindo como um egoísta. De qualquer forma, iria fazer o piá brincar feliz.
Pensei primeiro que ela gostava mais do guri que de mim, depois pensei que ela fez isso por pena do guri. Eu de qualquer forma não gostei, porque o guri tinha que sofrer pra aprender a me respeitar e emprestar suas coisas também.
Eu tinha seis anos e nunca esqueci disso.

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Quer escrever?

Escreva, mas não publique assim, de cara, o que tu escrever, no desepero de desabafar. Pode ser bom, mas na maioria das vezes só sai merda.
Quantas vezes senti aflição, confusão e tentei descrever o que sentia? Não sei. Sei que quando li esses textos, depois de passada a tempestade, notei que havia escrito um monte de bobagens.
Por isso, não gosto que ninguém leia meus textos enquanto escrevo, porque posso estar cometendo um erro e parecer um imbecil.
Digamos que, quando escrevo é um estado de exposição, como se estivesse pelado ou me pelando.
Tenho muita vergonha de me expor, e dou um certo tempo para publicar o que penso, porque depois, pra mim, o escrito virou coisa do passado.
Ao passar do tempo, consiga mais argumentos para se defender da crítica, por exemplo: "esse texto é tão velho que nem lembro mais por que escrevi".

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