segunda-feira, 12 de julho de 2004

Maré do mijo



Quem me dera voltar a ser criança, para poder corrigir as bobagens que eu fiz.

O tempo não volta é sempre bola prá frente.

Tem que se aprender com a vida.

As noites de ilusão de sábado à noite, tranformam-se na tarde de angústia de domingo.

Dispersão e complexo de inferioridade. Meus maiores defeitos, juntos da amiga angústia.

Auto-estima lá embaixo está reunida com a preguiça e a depressão.

Chimarrão com rapadura, e conversam as velhas amigas com seus tricôs e crochés.

Tão velhas que são as desgraças e alegrias, mas nunca deixam de ser crianças brincando de gangorra.

O senhor do seu destino plantou árvores de merda. Agora ele colhe seus fétidos frutos.

Triste? Não, é apenas uma piada, de mau gosto, é claro!
Ninguém morreu.
Não houveram danos físicos, somente na alma e no espírito.
Vai, mais uma pra vocês,
A mesma ladainha


Que é que eu faço agora?


Nada que eu penso, faço, sinto, leio, assisto, penso, escrevo me satisfaz.
Por quê?

Seria a força da busca, eterna enquanto a vida durar. O repouso desse modo, não é absoluto. Sempre se tem que buscar mais coisas a fazer. O contentamento dessa forma passa a ser momentâneo.

Assim que suprida uma necessidade; haverão outras


"Aplica a ti os teus investimentos."


Que falta de personalidade! Heim?!


Que falta de firmeza!


Eu tenho que parar de escrever sobre a podridão humana.
A podridão de caráter.

Que preocupação com as angústias!
Chega de angústias!


Às vezes me falta o poder do argumento.
Por que ele some?
Por que sempre deu certo quando a inspiração surgiu?
Volta!

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