sexta-feira, 30 de janeiro de 2004
Ataques
Sei o que vive
Dentro do corpo
Tudo é apenas o que sentes
Vês, cheira, toca, ouve, sabor
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Mais e mais e vês
Mais e mais
Muito, mais, muito, mais
Pensa
Pensa
Essa é a minha loucura
Pensa
Não há motivos para chorar
Pensa
Pensa
Pensa
Não há motivos
A justificativa é o querer
Tu queres?
Pensa
Tu queres?
Pensa
O que tu queres pra ti?
Pensa
O que foi não volta
O que virá não será igual
No máximo bem parecido
Pensa
Sei o que vive
Dentro do corpo
Tudo é apenas o que sentes
Vês, cheira, toca, ouve, sabor
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Tudo
Pensa
Mais e mais e vês
Mais e mais
Muito, mais, muito, mais
Pensa
Pensa
Essa é a minha loucura
Pensa
Não há motivos para chorar
Pensa
Pensa
Pensa
Não há motivos
A justificativa é o querer
Tu queres?
Pensa
Tu queres?
Pensa
O que tu queres pra ti?
Pensa
O que foi não volta
O que virá não será igual
No máximo bem parecido
Pensa
terça-feira, 27 de janeiro de 2004
sexta-feira, 23 de janeiro de 2004
sábado, 17 de janeiro de 2004
quinta-feira, 15 de janeiro de 2004
quarta-feira, 14 de janeiro de 2004
Escrevi umas coisas,
Porque sou louco
Sou doente
E não sei mais o que fazer
O que eu entendo é de ócio
Isso é o meu prazer:
Não fazer nada
Nada sou
Procuro perguntas
As faço!
Acho respostas
Quando encontrarei o que não sei(?)
E que é aquilo que tem que ser?
Não,
Há vida
Essa move
O melhor pro momento é ficar parado
E não deixar levar pelas influências
Nada de prejudicial
Isolamento é necessário
Desculpem pessoas.
Um tempo, por favor!
Fecharei a porta e dormirei
Ao acordar pensarei em falar com vocês
"""""
Eu tenho amor platônico pela minha vida
Que vontade de te morder, te amassar, de te amar. Dormir abraçado contigo. Acordar contigo, dizer que te amo. Te fazer feliz. Tudo que eu quero é sonho. Mas é um sonho tão simples que chega ser impossível de realizar. Por que eu gosto dessa moça tão doce? Ah! Prefiro morrer do que viver sem essa felicidade sonhada! Será? Não vale a pena ser triste, mas não consigo viver sem paixão. Sou sentimental e é esse o meu problema?
"""""
De vez em quando, ainda me sinto criança. Quando criança, queria crescer logo porque achava que adultos podiam fazer tudo. É estranho ouvir pessoas me chamando de "senhor". Aqui tem pessoas que usam esse tipo de tratamento formal. Outra coisa estranha pe ver gurizada já com barba na cara me chamando de "tio". Tô ficando velho, vinte e cinco anos completos no dia dezesseis de janeiro de dois mil e quatro.
"""""
Eu tinha duas chaves e um guri, que nunca emprestava seus brinquedos, queria uma delas pra usar no seu carrinho. Na minha avaliação ele não merecia ganhar nenhuma chave porque era egoísta.
Uma guria que brincava comigo pediu uma chave. Eu dei a chave pra ela e ela deu a chave pra esse guri. Fiquei puto! Era pra ela ficar com a chave pra ela, porém ela argumentou que se a chave era dela, ela dava pra quem ela quizesse (a chave - cabeças pervertidas). No meu entendimento, o presente era meu e a minha vontade não foi respeitada, porque o presente significava a amizade e os sentimentos que eu tinha por ela, além de tudo que havíamos vividos juntos em nossas curtíssimas vidas.
Para ela a chave era um objeto sem valor. Tirar a chave de mim significava dar uma lição de moral em mim, que estava agindo como um egoísta. De qualquer forma, iria fazer o piá brincar feliz.
Pensei primeiro que ela gostava mais do guri que de mim, depois pensei que ela fez isso por pena do guri. Eu de qualquer forma não gostei, porque o guri tinha que sofrer pra aprender a me respeitar e emprestar suas coisas também.
Eu tinha seis anos e nunca esqueci disso.
"""""
Quer escrever?
Escreva, mas não publique assim, de cara, o que tu escrever, no desepero de desabafar. Pode ser bom, mas na maioria das vezes só sai merda.
Quantas vezes senti aflição, confusão e tentei descrever o que sentia? Não sei. Sei que quando li esses textos, depois de passada a tempestade, notei que havia escrito um monte de bobagens.
Por isso, não gosto que ninguém leia meus textos enquanto escrevo, porque posso estar cometendo um erro e parecer um imbecil.
Digamos que, quando escrevo é um estado de exposição, como se estivesse pelado ou me pelando.
Tenho muita vergonha de me expor, e dou um certo tempo para publicar o que penso, porque depois, pra mim, o escrito virou coisa do passado.
Ao passar do tempo, consiga mais argumentos para se defender da crítica, por exemplo: "esse texto é tão velho que nem lembro mais por que escrevi".
"""""
Porque sou louco
Sou doente
E não sei mais o que fazer
O que eu entendo é de ócio
Isso é o meu prazer:
Não fazer nada
Nada sou
Procuro perguntas
As faço!
Acho respostas
Quando encontrarei o que não sei(?)
E que é aquilo que tem que ser?
Não,
Há vida
Essa move
O melhor pro momento é ficar parado
E não deixar levar pelas influências
Nada de prejudicial
Isolamento é necessário
Desculpem pessoas.
Um tempo, por favor!
Fecharei a porta e dormirei
Ao acordar pensarei em falar com vocês
"""""
Eu tenho amor platônico pela minha vida
Que vontade de te morder, te amassar, de te amar. Dormir abraçado contigo. Acordar contigo, dizer que te amo. Te fazer feliz. Tudo que eu quero é sonho. Mas é um sonho tão simples que chega ser impossível de realizar. Por que eu gosto dessa moça tão doce? Ah! Prefiro morrer do que viver sem essa felicidade sonhada! Será? Não vale a pena ser triste, mas não consigo viver sem paixão. Sou sentimental e é esse o meu problema?
"""""
De vez em quando, ainda me sinto criança. Quando criança, queria crescer logo porque achava que adultos podiam fazer tudo. É estranho ouvir pessoas me chamando de "senhor". Aqui tem pessoas que usam esse tipo de tratamento formal. Outra coisa estranha pe ver gurizada já com barba na cara me chamando de "tio". Tô ficando velho, vinte e cinco anos completos no dia dezesseis de janeiro de dois mil e quatro.
"""""
Eu tinha duas chaves e um guri, que nunca emprestava seus brinquedos, queria uma delas pra usar no seu carrinho. Na minha avaliação ele não merecia ganhar nenhuma chave porque era egoísta.
Uma guria que brincava comigo pediu uma chave. Eu dei a chave pra ela e ela deu a chave pra esse guri. Fiquei puto! Era pra ela ficar com a chave pra ela, porém ela argumentou que se a chave era dela, ela dava pra quem ela quizesse (a chave - cabeças pervertidas). No meu entendimento, o presente era meu e a minha vontade não foi respeitada, porque o presente significava a amizade e os sentimentos que eu tinha por ela, além de tudo que havíamos vividos juntos em nossas curtíssimas vidas.
Para ela a chave era um objeto sem valor. Tirar a chave de mim significava dar uma lição de moral em mim, que estava agindo como um egoísta. De qualquer forma, iria fazer o piá brincar feliz.
Pensei primeiro que ela gostava mais do guri que de mim, depois pensei que ela fez isso por pena do guri. Eu de qualquer forma não gostei, porque o guri tinha que sofrer pra aprender a me respeitar e emprestar suas coisas também.
Eu tinha seis anos e nunca esqueci disso.
"""""
Quer escrever?
Escreva, mas não publique assim, de cara, o que tu escrever, no desepero de desabafar. Pode ser bom, mas na maioria das vezes só sai merda.
Quantas vezes senti aflição, confusão e tentei descrever o que sentia? Não sei. Sei que quando li esses textos, depois de passada a tempestade, notei que havia escrito um monte de bobagens.
Por isso, não gosto que ninguém leia meus textos enquanto escrevo, porque posso estar cometendo um erro e parecer um imbecil.
Digamos que, quando escrevo é um estado de exposição, como se estivesse pelado ou me pelando.
Tenho muita vergonha de me expor, e dou um certo tempo para publicar o que penso, porque depois, pra mim, o escrito virou coisa do passado.
Ao passar do tempo, consiga mais argumentos para se defender da crítica, por exemplo: "esse texto é tão velho que nem lembro mais por que escrevi".
"""""
Não acha que os homens são perversos ao falar sobre as mulheres na ausência delas? Não se engane, meu amigo, já vi do que elas são capazes de falar sobre homens.
Tem uma certa diferença ao tocar nesse tipo de assunto: os homens só falam perversidades sem a presença das mulheres, estas não; falam perversidades sobre homens, mesmo quando um deles está por perto.
Num lugar que eu trampava, era o único do meu setor que conversava com pessoas de outros setores da empresa.
No meu setor, a diversão deles era, no fim de semana, cada um pegar o seu micro e ir pra casa de alguém passar os dias de descanso jogando (joguinhos de computador) em rede.
Um dos caras teve a primeira transa aos vinte e um anos com uma prostituta. Dizem "as boas línguas" que o rapaz nunca tinha visto mulher na vida, digamos, nunca tinha, ao menos, ficado com uma guria. Então, se reuniram numa cervejada, foram pra zona, largaram o cara com uma puta, e daí fudeu.
Buenas, na hora do almoço, após a sagrada reifeição, sentávamos nos bancos do pátio da firma.
O grupo era mais ou menos assim: a mulherada, de vez em quando umas bibas, eu. Não tenho preconceito, mas quando a mulherada não tava, eu não ficava conversando só com os viados, porque além de pegar mal, viado não conversa nada que preste.
Nunca era de falar muito, e ficava quieto quando a mulherada começava com aqueles papos sobre roupas, sapatos, cabelos... (Afinal de contas, que é que esse assunto tem a ver comigo? O que me interessa isso?). Quando a conversa era festa, bebedeira, comportamento, cinema, livros, vida, filosofia, saúde, doença, família, amigos, profissão, chefes, empregos e outras coisas, minha participação era maior.
Algumas vezes ouvi a mulherada falando em "devorar homens". Elas gostavam duma festa "Mulher brasileira", onde a mulherava entrava e ficava até meia noite bebendo sem pagar, depois, os homens entravam e elas só queria saber "de se amar". Não era só isso, falavam do porte físico dos caras, "os gatinhos". Até quando um limpador de bueiro foi desentupir uns ralos do pátio, elas ficaram se fresquiando. É nojento falar disso, por isso vou a parte que interessa contar.
A que tinha orgulho do seu macho (o cara fazia motocross, empinava a moto com ela na garupa e o diabo a quatro) pré-supôs que eu queria ficar com uma delas e que essa não iria ficar comigo porque eu não me puxava pra ser "fodão".
Durante o trabalho, uma delas veio falar comigo:
- Vai demorar muito pra ti consertar o meu micro?
- Não, é só passar o anti-vírus, remover esse programa, reinstalar isso aqui... blá, blá, blá e pronto!
- Tu é estágiário aqui?
- Não, sou técnico contratado.
- Tem namorada.
- Não.
- Tem carro?
- Não.
- Moto?
- Não.
- Por isso que tu não tem namorada: sem carro, sem moto...
- É, preferi gastar minha grana com estudos, por isso não tenho condução própria.
- Que curso tu faz?
- Engenharia Eletrônica.
- É, mas sem carro e moto é difícil conseguir uma namorada.
- Eu sei. Infelizmente essa mulherada é fútil. O que importa pra elas é se o cara tem grana, carro, motos, status ou qualquer coisa desse tipo. - e emendei- Se uma mulher quiser ficar comigo, vai ter que gostar de mim como eu sou, porque não estou preocupado com essas coisas.
- É, nada a ver esse negócio que eu te falei, eu tava brincando. É claro que tu vai ter uma namorada...
Era um local onde haviam mulheres oferecidas até. Uma tinha um namorado, o qual, já havia trabalhado comigo numa outra empresa (ele não era meu amigo), mas ela não sabia disso, e mesmo com a foto do corno na mesa dela, a descarada ficava se jogando pra mim. Era bem aproveitável até, mas não rolava porque eu não tenho vocação pra "ricardão" e é um tipo de situação que não quero pra minha vida.
É, tá achando que elas são queridinhas, cuidado. Há por aí umas que são foda!
Apesar dos tempos serem outros, com mulherada caçando, se insinuando, e se reunindo pra cativar a perversidade, tem gente que ainda acusa os homens, como se só nós fôssemos "os sem vergonha". É claro que não é bem assim. Além de tudo, existem aquelas garotas por quem vale a pena se apaixonar. (Por que será que eu não encontrei nenhuma?)
Tem uma certa diferença ao tocar nesse tipo de assunto: os homens só falam perversidades sem a presença das mulheres, estas não; falam perversidades sobre homens, mesmo quando um deles está por perto.
Num lugar que eu trampava, era o único do meu setor que conversava com pessoas de outros setores da empresa.
No meu setor, a diversão deles era, no fim de semana, cada um pegar o seu micro e ir pra casa de alguém passar os dias de descanso jogando (joguinhos de computador) em rede.
Um dos caras teve a primeira transa aos vinte e um anos com uma prostituta. Dizem "as boas línguas" que o rapaz nunca tinha visto mulher na vida, digamos, nunca tinha, ao menos, ficado com uma guria. Então, se reuniram numa cervejada, foram pra zona, largaram o cara com uma puta, e daí fudeu.
Buenas, na hora do almoço, após a sagrada reifeição, sentávamos nos bancos do pátio da firma.
O grupo era mais ou menos assim: a mulherada, de vez em quando umas bibas, eu. Não tenho preconceito, mas quando a mulherada não tava, eu não ficava conversando só com os viados, porque além de pegar mal, viado não conversa nada que preste.
Nunca era de falar muito, e ficava quieto quando a mulherada começava com aqueles papos sobre roupas, sapatos, cabelos... (Afinal de contas, que é que esse assunto tem a ver comigo? O que me interessa isso?). Quando a conversa era festa, bebedeira, comportamento, cinema, livros, vida, filosofia, saúde, doença, família, amigos, profissão, chefes, empregos e outras coisas, minha participação era maior.
Algumas vezes ouvi a mulherada falando em "devorar homens". Elas gostavam duma festa "Mulher brasileira", onde a mulherava entrava e ficava até meia noite bebendo sem pagar, depois, os homens entravam e elas só queria saber "de se amar". Não era só isso, falavam do porte físico dos caras, "os gatinhos". Até quando um limpador de bueiro foi desentupir uns ralos do pátio, elas ficaram se fresquiando. É nojento falar disso, por isso vou a parte que interessa contar.
A que tinha orgulho do seu macho (o cara fazia motocross, empinava a moto com ela na garupa e o diabo a quatro) pré-supôs que eu queria ficar com uma delas e que essa não iria ficar comigo porque eu não me puxava pra ser "fodão".
Durante o trabalho, uma delas veio falar comigo:
- Vai demorar muito pra ti consertar o meu micro?
- Não, é só passar o anti-vírus, remover esse programa, reinstalar isso aqui... blá, blá, blá e pronto!
- Tu é estágiário aqui?
- Não, sou técnico contratado.
- Tem namorada.
- Não.
- Tem carro?
- Não.
- Moto?
- Não.
- Por isso que tu não tem namorada: sem carro, sem moto...
- É, preferi gastar minha grana com estudos, por isso não tenho condução própria.
- Que curso tu faz?
- Engenharia Eletrônica.
- É, mas sem carro e moto é difícil conseguir uma namorada.
- Eu sei. Infelizmente essa mulherada é fútil. O que importa pra elas é se o cara tem grana, carro, motos, status ou qualquer coisa desse tipo. - e emendei- Se uma mulher quiser ficar comigo, vai ter que gostar de mim como eu sou, porque não estou preocupado com essas coisas.
- É, nada a ver esse negócio que eu te falei, eu tava brincando. É claro que tu vai ter uma namorada...
Era um local onde haviam mulheres oferecidas até. Uma tinha um namorado, o qual, já havia trabalhado comigo numa outra empresa (ele não era meu amigo), mas ela não sabia disso, e mesmo com a foto do corno na mesa dela, a descarada ficava se jogando pra mim. Era bem aproveitável até, mas não rolava porque eu não tenho vocação pra "ricardão" e é um tipo de situação que não quero pra minha vida.
É, tá achando que elas são queridinhas, cuidado. Há por aí umas que são foda!
Apesar dos tempos serem outros, com mulherada caçando, se insinuando, e se reunindo pra cativar a perversidade, tem gente que ainda acusa os homens, como se só nós fôssemos "os sem vergonha". É claro que não é bem assim. Além de tudo, existem aquelas garotas por quem vale a pena se apaixonar. (Por que será que eu não encontrei nenhuma?)
sábado, 10 de janeiro de 2004
Um dia voltei à igreja e participei de um culto. Estava já aos vinte e um anos. Não voltava aquele lugar desde minha confirmação aos treze. Fui por causa da insistência da minha mãe, que achava que a ausência de Deus na minha vida era a causa da minha depressão.
Ela era amiga duma prima minha. Depois do culto pegamos o mesmo ônibus. Ela tinha dormido na casa da prima, depois de uma festa. Eu indo pra casa dos avós após o culto. Conversamos e tal. Era páscoa.
Estávamos na casa dos meus avós: parentes, irmãos, tios, primos, ela e eu. Eu estava sem cigarros. Ela me oferecia. Nós fumávamos.
Papo vai e vem, ela me dando bola. Marcamos de sair. Saimos umas duas vezes. Até que, num fim de semana fui na casa dela. Trepamos.
Era uma mina palha. Dizia que tinha andado com Punks curtia rock, mas não sabia nome de banda nenhuma. Queria dar pra mim quando estivéssemos bêbados, chapados, com a cabeça cheia de maconha. Isso nunca aconteceu.
O que me deixava constrangido era quando íamos na casa de uma amiga dela e na frente da mãe dessa amiga, ela ficava sentando no meu colo, me abraçando. Não digo que era ruim, mas acho que ficava meio chato. A amiga dela ficava me secando com olhar de mulher que queria dar pra mim. Foda!
Pois é, não sei o que acontece com algumas mulheres que nunca dão nada pelo cara, mas quando o cara tá andando de mãos dadas com outra mulher, elas ficam encarando.
O que importa que não dava nada, a mãe da amiga não tava nem aí. Ela conversava com a gente numa boa. Tomávamos chimarrão em sábado à tarde.
A moça sabia que eu não gostava dela e mesmo assim dava pra mim. Um dia, após três meses, enchi o saco. Somente por sexo nenhum relacionamento dura. Não tínhamos nada em comum.
Tem coisas que por mais que se pense que se queira, na verdade não quer. Chega a hora em que as cabeças assimilam cada uma a sua realidade e que a adaptação de cada um é diferente entre o sonho e a realidade. Ninguém é capaz de mudar, se não por vontade própria. Nunca tenha a esperança de mudar alguém.
O melhor sexo que experimentei na vida ter durado pouco e foi com quem eu não amava. Não posso dizer que amei.
A mãe da amiga disse para a garota, que pelo que ela tinha percebido sobre mim, e sobre ela, era que aquele "namoro" (pra mim não foi namoro) ia dar errado e deu.
Penso que o estado da ilusão de que estamos amando e sendo amado possa ser o melhor que acontece, mas infelizmente ele acaba, cedo ou tarde. Esse tipo de felicidade não dura. O resto são lembranças.
Como eu gostaria de jogar no lixo lembranças do que fiz por causa de mulheres. São os únicos seres que conseguem me descontrolar.
No mais, mais nada pro momento.
Ela era amiga duma prima minha. Depois do culto pegamos o mesmo ônibus. Ela tinha dormido na casa da prima, depois de uma festa. Eu indo pra casa dos avós após o culto. Conversamos e tal. Era páscoa.
Estávamos na casa dos meus avós: parentes, irmãos, tios, primos, ela e eu. Eu estava sem cigarros. Ela me oferecia. Nós fumávamos.
Papo vai e vem, ela me dando bola. Marcamos de sair. Saimos umas duas vezes. Até que, num fim de semana fui na casa dela. Trepamos.
Era uma mina palha. Dizia que tinha andado com Punks curtia rock, mas não sabia nome de banda nenhuma. Queria dar pra mim quando estivéssemos bêbados, chapados, com a cabeça cheia de maconha. Isso nunca aconteceu.
O que me deixava constrangido era quando íamos na casa de uma amiga dela e na frente da mãe dessa amiga, ela ficava sentando no meu colo, me abraçando. Não digo que era ruim, mas acho que ficava meio chato. A amiga dela ficava me secando com olhar de mulher que queria dar pra mim. Foda!
Pois é, não sei o que acontece com algumas mulheres que nunca dão nada pelo cara, mas quando o cara tá andando de mãos dadas com outra mulher, elas ficam encarando.
O que importa que não dava nada, a mãe da amiga não tava nem aí. Ela conversava com a gente numa boa. Tomávamos chimarrão em sábado à tarde.
A moça sabia que eu não gostava dela e mesmo assim dava pra mim. Um dia, após três meses, enchi o saco. Somente por sexo nenhum relacionamento dura. Não tínhamos nada em comum.
Tem coisas que por mais que se pense que se queira, na verdade não quer. Chega a hora em que as cabeças assimilam cada uma a sua realidade e que a adaptação de cada um é diferente entre o sonho e a realidade. Ninguém é capaz de mudar, se não por vontade própria. Nunca tenha a esperança de mudar alguém.
O melhor sexo que experimentei na vida ter durado pouco e foi com quem eu não amava. Não posso dizer que amei.
A mãe da amiga disse para a garota, que pelo que ela tinha percebido sobre mim, e sobre ela, era que aquele "namoro" (pra mim não foi namoro) ia dar errado e deu.
Penso que o estado da ilusão de que estamos amando e sendo amado possa ser o melhor que acontece, mas infelizmente ele acaba, cedo ou tarde. Esse tipo de felicidade não dura. O resto são lembranças.
Como eu gostaria de jogar no lixo lembranças do que fiz por causa de mulheres. São os únicos seres que conseguem me descontrolar.
No mais, mais nada pro momento.
Medidas
Transformação
Doses homeopáticas
Meios
Caminhos
Disperdício
Vida
Tempo
Procura
Movimento
Moldura
Corre
Pensar, pensar, pensar...
Fórmulas, fórmulas, fórmulas que não existem
"Como é triste
Não ter vocabulário
Mas as palavras me permitem a tudo
Por isso, recorro ao dicionário"
Minha liberdade não existe
Faço tudo que penso que é certo fazer
Na dúvida: nasci e morri
Vivo desde que me lembro
Versos com rima não são o meu forte
Minhas ciências são exatas
Culpa de um certo hemisfério esquerdo
Que julga o direito errado
Sutil animal que vive em meu corpo
Quando for a hora, irei soltá-lo
Para que em segurança possa viver
Racionalidade, pobre infeliz
Como és belo, inteligente, bom!
Eu te admiro
Mas eu não te quero
Bom,
Vamos com calma
Conhecendo
"Tudo o que já foi dito
Eu repito"
"Me faço presente
Com meus versinhos"
Quem tu eras...
...na infância?
...na escola?
...em casa?
...quando se escondias?
O que tu aprontavas?
"Não como ninguém,
pelo menos,
ninguém me come!"
*****
Tristeza confortável
Uma espécie de saudade
De algo que nunca tive
Que está sempre aqui
Como eu gosto
De saber que é bom viver
Que sou capaz de sentir
Só não sei explicar
Vontade de te abraçar
Como se nunca mais fosse te ver
Eu queria
Ela não quis
Dormimos
Acordamos
Ela quis
Eu, não mais
Seria um erro muito grande
Fui embora
Um dia a vi
Ela nunca soube quem era eu
Lembrava a fisionomia, meu nome
Estava com outro cara
(Um amigo? Não sei.)
Não o beijou
Sentou-se em alguma mesa à minha frente
Conversava com o cara
Talvez pensasse que eu sentiria ciúmes
Fiquei torcendo que ela se acertasse com o cara
E nunca mais quisesse saber de mim
Distraidamente saí
Não soube mais nada dela
E quer saber?
Não quero nem saber
Velho (aos vinte e quatro anos)
Fumando
Bebendo café
Fins de semana
Feriados
Domingos
Lendo livros
Assistindo TV
E escrevendo porcaria
Transformação
Doses homeopáticas
Meios
Caminhos
Disperdício
Vida
Tempo
Procura
Movimento
Moldura
Corre
Pensar, pensar, pensar...
Fórmulas, fórmulas, fórmulas que não existem
"Como é triste
Não ter vocabulário
Mas as palavras me permitem a tudo
Por isso, recorro ao dicionário"
Minha liberdade não existe
Faço tudo que penso que é certo fazer
Na dúvida: nasci e morri
Vivo desde que me lembro
Versos com rima não são o meu forte
Minhas ciências são exatas
Culpa de um certo hemisfério esquerdo
Que julga o direito errado
Sutil animal que vive em meu corpo
Quando for a hora, irei soltá-lo
Para que em segurança possa viver
Racionalidade, pobre infeliz
Como és belo, inteligente, bom!
Eu te admiro
Mas eu não te quero
Bom,
Vamos com calma
Conhecendo
"Tudo o que já foi dito
Eu repito"
"Me faço presente
Com meus versinhos"
Quem tu eras...
...na infância?
...na escola?
...em casa?
...quando se escondias?
O que tu aprontavas?
"Não como ninguém,
pelo menos,
ninguém me come!"
*****
Tristeza confortável
Uma espécie de saudade
De algo que nunca tive
Que está sempre aqui
Como eu gosto
De saber que é bom viver
Que sou capaz de sentir
Só não sei explicar
Vontade de te abraçar
Como se nunca mais fosse te ver
Eu queria
Ela não quis
Dormimos
Acordamos
Ela quis
Eu, não mais
Seria um erro muito grande
Fui embora
Um dia a vi
Ela nunca soube quem era eu
Lembrava a fisionomia, meu nome
Estava com outro cara
(Um amigo? Não sei.)
Não o beijou
Sentou-se em alguma mesa à minha frente
Conversava com o cara
Talvez pensasse que eu sentiria ciúmes
Fiquei torcendo que ela se acertasse com o cara
E nunca mais quisesse saber de mim
Distraidamente saí
Não soube mais nada dela
E quer saber?
Não quero nem saber
Velho (aos vinte e quatro anos)
Fumando
Bebendo café
Fins de semana
Feriados
Domingos
Lendo livros
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