quinta-feira, 23 de maio de 2002

Divagando em 23 de maio

Puta, e agora...
A inspiração sumiu. Que que eu vo fazê?
Pra começá, não me acho muita coisa, mas quero continuar escrevendo,
apesar de que to pensando que chega um ponto em que as coisas começam
a girar, dai é perigoso, ou seja, fica redundante o negócio.
Então, se começar colocar muita bosta, espero que meus amigos, que tem
liberdade para detonar comigo, se manifestem. Caso não queiram, tudo
bem, afinal de contas lê isso quem qué. Mas, também tem o fato de que
eu quero que leiam isso aqui. Tá, mas sem chegar a conclusão alguma vou
puxar outro assunto: "o Deus infinito"

Uma das melhores explicações é a de que Deus seja infinito.
Deus é a divisão por zero, ou seja, qualquer divisão por zero tende ao
infinito.
A vida é uma progressão de dias vividos que tende a morte até chegar lá.
Matemática é alguma coisa em que quando se chega a um determinado conhe-
cimento que se pode até filosofar com ela -por isso, existem tantos
matemáticos, físicos, engenheiros, técnicos eletrônicos, e afins que são
tão malucos (e estão soltos por ai).

Detalhe: eu, tu, ele (nós, vós, eles) morreremos todos amanhã, ou depois
de amanhã, ou em outro depois de amanhã. Haverá o dia em que não vamos
mais acordar.

O que impede a nós fazermos o que quisermos?
Hum... limites, somos limitados. Limites existem em todas as formas,
maneiras e jeitos possíveis. Digamos, por exemplo: limite físico.

Tá, chega de filosofar. Vamos só pensar alguma coisa, talvez...
Talvez tu já esteja sem saco de ler isso e tá preocupado com alguma
coisa. Só deu uma olhadinha por cima e não quer pensar, tudo bem...
O teu subconsciente tem que captar alguma coisa. Somos seres manipula-
dores-manipulados que aceitam idéias motivadas por uma repetição infer-
nal de palavras, ou versos simples que não querem mais fugir da sua
cabeça.

Expor idéias, o problema de aprofundar para dar um sentido e expressar
sem ofender, parecer uma lógica aceitável mediante a visão de qualquer
ser pensante leitor.
Isso não é tão fácil, sempre temos que limitar para expor idéias.
Se soubessemos passar a idéia pura sem precisar pensar em como fazer
a apresentação, em como formular a coisa seria mais fácil.
Conversa é melhor coisa para passar coisas, o problema é que conversa
não se registra e é fácil de esquecer. Se pensa e escreve, isso é um
registro que fica e pode ser consultado. É bom esse negócio de escrever.

Quando estou com muitos pensamentos redundantes, os escrevo e eles param
de ficar redundando na cabeça e dão numa espécie de vácuo onde a ferti-
lidade se encarrega de criar novos pensamentos que vão redundar até que
sejam passados para o papel. Dai, parece que quando os releios tenho, no
estoque cerebral, uma réplica identica à escrita.

Já ouvi algumas vezes umas musiquinhas no ônibus que pareciam que não
iriam jamais abandonar a minha cabeça. Já ouvi coisas que, apesar de
não apreciar, reproduzia cantando sem ter consciência do que estava
fazendo. Isso é como lavagem cerebral. É como bordão de novela:
"Tô certo ou tô errado".

Essas coisas poluidoras de cérebros. É isso: temos venemo impregnado nos
pensamentos manipulados por uma mídia unificadora mental. Se você não
sabe o que está na mídia, automaticamente, está por fora. Buscamos a mí-
dia para saber o que se passa para não sermos excluidos da presença de
outras pessoas. Quantas pessoas você conhece?
Talvez, nem você saiba quem você é.

Então tá, eu vou acordar para realidade. Vou tomar meu café, trabalhar,
estudar, tomar banho e dormir. Pra quê? É pra isso. Não. Temos que ten-
tar nos habituar a melhorar sempre pra viver mais para poder tomar café,
trabalhar, estudar, tomar banho, fazer sexo, dormir e etc..

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