segunda-feira, 30 de setembro de 2002

Diálogo:
-Olha, eu não sei se eu gosto de ti. Eu não te amo.-diz ele
-Tudo bem, agora cala a boca, e vem aqui.-diz ela
Isso me lembra:
"E experimentaram um do outro no colo da manhã." (Morangos Mofados - Caio Fernando Abreu - O cara disse que o amor entre homens cheira a merda, é claro, pois, precisa explicar?)

O cara escrevia bem, foi uma leitura que diferente do que a maioria dos adolescentes estão acostumados.

Era um amor gay, digo, era de um autor gay. É de um livro bom para os filisteus, tecnocratas e filósofos pensarem a respeito.

Diálogo:
-Eu não te quero.-diz ela
-Tudo bem-diz ele
-Não quero te fazer mal. Não quero que tu sofra por minha causa, senão eu vou me sentir mal.
-Não precisa ficar assim por minha causa, já te disse que tudo bem.

Fragmentos de uma explicação racional para os textos acima:
Puta que pariu! Não associe isso com realidade, você pode não entender.
A volta de um passado em pensamento, que tem a ver com realidade de um agora. O tempo que traz consigo a nitidez. Há sempre distorções. Portanto, não há motivo para depressão ou tristeza, e sim para a busca da felicidade.
No contexto da mudança, a interferência na integridade é um fator...
Pense bem antes...

Boa noite, já vou dormir.

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