Pensando merda
Às vezes penso:
"Este blog é uma cagada!"
E penso:
"Caguei fora do pinico!"
Mas penso:
"Melhor cagar fora do que cair sentado encima dum toco."
quarta-feira, 30 de julho de 2003
quinta-feira, 24 de julho de 2003
Coisas da vida
Buenas, pessoal, se é que tem gente lendo. Vocês irão perceber que eu não vou postar seguidamente devido à restrições ao acesso à internet (Dúvida: como é que funciona a regrinha das crases?)
Tava pensando em alguma coisa que poderia ser uma mais ou menos assim:
"Ela não quer que tu ligue outro dia"
Esse seria um verso, ou o racunho do verso. Vai ficar aí, escrevi isso agora. Estava pensando sobre esse assunto. Não sei. Sei lá. Penso, penso, penso, penso...
Não trouxe texto pronto em disquete.
Dia 14 de julho pedi demissão e fui embora. Acredito ter feito a coisa certa. Estou procurando.
Mais nada.
Buenas, pessoal, se é que tem gente lendo. Vocês irão perceber que eu não vou postar seguidamente devido à restrições ao acesso à internet (Dúvida: como é que funciona a regrinha das crases?)
Tava pensando em alguma coisa que poderia ser uma mais ou menos assim:
"Ela não quer que tu ligue outro dia"
Esse seria um verso, ou o racunho do verso. Vai ficar aí, escrevi isso agora. Estava pensando sobre esse assunto. Não sei. Sei lá. Penso, penso, penso, penso...
Não trouxe texto pronto em disquete.
Dia 14 de julho pedi demissão e fui embora. Acredito ter feito a coisa certa. Estou procurando.
Mais nada.
quarta-feira, 16 de julho de 2003
A MORTE DO GATO PIPOCA
(Eduardo José Closs)
Desde que o gato nasceu o Velho judiava do bicho. Foi crescendo aquele bichinho malhado, tão bonitinho, peludinho e perigoso. Como era inquieto e saltitante, o nome mais adequado era Pipoca. Eles viviam em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, chamada Taquari.
No domingo o Velho recebia a família e amigos. Sempre tinha um para passar a mão no bichano. O que não sabiam era que o bicho arranhava qualquer um que chegasse muito perto. Dali a pouco:
- Ai! Esse bicho filho da puta me arranhou! – reclamou o compadre.
- É assim mesmo, só deixar ele quieto. – respondeu o velho.
Tudo seguia em paz, nenhum problema. O Velho sabia que o bicho arranhava, ele adorava aquele gato. Era a maior diversão deitar na rede e ficar atiçando o Pipoca, que arranhava mesmo, mas o Velho sabia lidar.
Assim, muito tempo foi passando, o gato cresceu. Os netos sempre reclamavam:
- Vô, o Pipoca me mordeu!
- Vô, o Pipoca me arranhou!
- Pipoca! (xingava o velho) Pára de encher o saco, o sem vergonha!
O Velho teve a brilhante idéia de trancar o gato numa sala pouco usada, as visitas ficavam sempre na cozinha, perto do fogão a lenha, ou na rua perto da churrasqueira. Como a garagem era aberta, lá seria o melhor lugar. Preparou a caixinha de areia, comida e água e deixou o Pipoca lá.
- Veio, o que tu fez com o gato? – perguntou a mulher.
- Coloquei naquela sala.
- Mas ele não vai caga a minha sala?
- Não Veia, ta tudo certinho pra ele lá.
- Acho bom!
As visitas foram embora, o Velho abriu a porta da sala e se deparou com o sofá, as poltronas, almofadas e os tapetes rasgados.
- Gato di merda! Cocô atrás da porta tu não faz, xixi no chão não fez, espalha a comida, não espalha. Virá a água, não vira. Mas rasgou tudo aqui dentro. Até as cortinas, agora que eu vi!
Não era pouca coisa, o bicho era tinhoso. O Velho teve então, outra idéia:
- Vou amarrá esse bicho filho duma égua!
Não adiantou, o gato dava um jeito de acabar com a coleira. Se prendesse com a corrente, não parava de miar, se enroscar, fazer barulho. O Velho decidiu se livrar do gato. Como? Ninguém queria um animal tão bonito que dava tanto trabalho e incomodação. Se bobeasse, batia até em cachorro grande.
Decidiu pedir uma caixa de papelão no boteco. Chegou em casa fez furinhos na caixa e colocou o Pipoca dentro. Foi para garagem e fez o que há muito não fazia, pegou o seu Fiat 147 e saiu.
Andado mais de vinte quilômetros de estrada de chão batido, estava longe de casa e só havia mato nas redondezas. Ele havia escolhido um lugar para soltar o Pipoca, e que o gato que se virasse para sobreviver. Nunca mais veria o animal, mas também não o deixaria morrer, porque sabia que ele poderia sobreviver naquele ambiente. Pegou a caixa no banco de trás e arremessou sem tirar o gato lá de dentro. Caiu no meio do mato.
Viu que o gato não fugiu, e antes que isso pudesse acontecer, entrou no carro e dirigiu até em casa.
Fim de semana foi uma maravilha. Nenhum problema. Recebeu os parentes, os amigos, fez festa. Nada de incomodação.
Passou uma semana e poucos dias. O Velho acordou pela manhã, bem cedo, umas seis, tomou o chimarrão. O sol nasceu, fez um dia bonito. Ele deu comida pros porcos, pras vacas, pras galinhas. Viu o Pipoca brincando com as borboletas. Estava indo ver o que a mulher iria preparar para o almoço:
- Peraí? O Pipoca voltou?!
Por mais inacreditável que fosse, o gato havia voltado. Estava mais magro, apareciam as costelas do gato, mas sim, ele havia voltado.
Os fins de semana, ou os dias em que recebia visitas se tornavam uma desgraça. O Pipoca não parava de arranhar todo mundo.
Certa tarde de sábado o velho pegou a inchada e cavou um buraco bem no fundo do sítio.
Domingo, o velho foi o primeiro a acordar.
- Aonde vai tão cedo, meu Velho?
- Vou resolver um probleminha, Véia.
Pegou o revólver 22, carregou e colocou na cinta. Com uma mão ajuntou o Pipoca, que estava dormindo quietinho na sua cestinha, e com a outra, a inchada. Jogou o Pipoca no valo, puxou a arma e deu um tiro fatal. Sem pensar, viu o bicho morto, que nem reagiu, apenas morreu. Tapou com terra e voltou para casa.
O fim de semana estava uma beleza, para os visitantes é claro. O Velho estava mudado. Comeu, mas conversava pouco. Todos começaram a estranhar. Pela tarde ele começou a beber até que, começou a abrir seu coração:
- Vocês querem saber por que eu tô mais quieto hoje? Então eu vô dizê, porque não agüento mais as cumadi comentando. – os olhos do Velho encheram-se de lágrimas – Eu matei meu amiguinho hoje de manhã! Coitadinho! – e chorava - Não tinha culpa! Eu que incomodava o bichinho! Eu que criei ele daquele jeito! Ele só queria brincar! Ele arranhava forte, até cortava a mão da gente, mas fui eu que ensinei ele assim! Que injustiça ele teve que pagar! Eu é que devia ser morto por ensinar um animalzinho tão bonzinho... Queridinho... Bunitinho... A ser tão malvado. Eu que devia tá enterrado! Desde pequenininho eu via ele brincar naquela grama, ali... Naquela grama... Por que eu fui tão mal assim? Por quê, meu Deus?
Todos assistiam, pasmos, o lamento do Velho.
(Eduardo José Closs)
Desde que o gato nasceu o Velho judiava do bicho. Foi crescendo aquele bichinho malhado, tão bonitinho, peludinho e perigoso. Como era inquieto e saltitante, o nome mais adequado era Pipoca. Eles viviam em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, chamada Taquari.
No domingo o Velho recebia a família e amigos. Sempre tinha um para passar a mão no bichano. O que não sabiam era que o bicho arranhava qualquer um que chegasse muito perto. Dali a pouco:
- Ai! Esse bicho filho da puta me arranhou! – reclamou o compadre.
- É assim mesmo, só deixar ele quieto. – respondeu o velho.
Tudo seguia em paz, nenhum problema. O Velho sabia que o bicho arranhava, ele adorava aquele gato. Era a maior diversão deitar na rede e ficar atiçando o Pipoca, que arranhava mesmo, mas o Velho sabia lidar.
Assim, muito tempo foi passando, o gato cresceu. Os netos sempre reclamavam:
- Vô, o Pipoca me mordeu!
- Vô, o Pipoca me arranhou!
- Pipoca! (xingava o velho) Pára de encher o saco, o sem vergonha!
O Velho teve a brilhante idéia de trancar o gato numa sala pouco usada, as visitas ficavam sempre na cozinha, perto do fogão a lenha, ou na rua perto da churrasqueira. Como a garagem era aberta, lá seria o melhor lugar. Preparou a caixinha de areia, comida e água e deixou o Pipoca lá.
- Veio, o que tu fez com o gato? – perguntou a mulher.
- Coloquei naquela sala.
- Mas ele não vai caga a minha sala?
- Não Veia, ta tudo certinho pra ele lá.
- Acho bom!
As visitas foram embora, o Velho abriu a porta da sala e se deparou com o sofá, as poltronas, almofadas e os tapetes rasgados.
- Gato di merda! Cocô atrás da porta tu não faz, xixi no chão não fez, espalha a comida, não espalha. Virá a água, não vira. Mas rasgou tudo aqui dentro. Até as cortinas, agora que eu vi!
Não era pouca coisa, o bicho era tinhoso. O Velho teve então, outra idéia:
- Vou amarrá esse bicho filho duma égua!
Não adiantou, o gato dava um jeito de acabar com a coleira. Se prendesse com a corrente, não parava de miar, se enroscar, fazer barulho. O Velho decidiu se livrar do gato. Como? Ninguém queria um animal tão bonito que dava tanto trabalho e incomodação. Se bobeasse, batia até em cachorro grande.
Decidiu pedir uma caixa de papelão no boteco. Chegou em casa fez furinhos na caixa e colocou o Pipoca dentro. Foi para garagem e fez o que há muito não fazia, pegou o seu Fiat 147 e saiu.
Andado mais de vinte quilômetros de estrada de chão batido, estava longe de casa e só havia mato nas redondezas. Ele havia escolhido um lugar para soltar o Pipoca, e que o gato que se virasse para sobreviver. Nunca mais veria o animal, mas também não o deixaria morrer, porque sabia que ele poderia sobreviver naquele ambiente. Pegou a caixa no banco de trás e arremessou sem tirar o gato lá de dentro. Caiu no meio do mato.
Viu que o gato não fugiu, e antes que isso pudesse acontecer, entrou no carro e dirigiu até em casa.
Fim de semana foi uma maravilha. Nenhum problema. Recebeu os parentes, os amigos, fez festa. Nada de incomodação.
Passou uma semana e poucos dias. O Velho acordou pela manhã, bem cedo, umas seis, tomou o chimarrão. O sol nasceu, fez um dia bonito. Ele deu comida pros porcos, pras vacas, pras galinhas. Viu o Pipoca brincando com as borboletas. Estava indo ver o que a mulher iria preparar para o almoço:
- Peraí? O Pipoca voltou?!
Por mais inacreditável que fosse, o gato havia voltado. Estava mais magro, apareciam as costelas do gato, mas sim, ele havia voltado.
Os fins de semana, ou os dias em que recebia visitas se tornavam uma desgraça. O Pipoca não parava de arranhar todo mundo.
Certa tarde de sábado o velho pegou a inchada e cavou um buraco bem no fundo do sítio.
Domingo, o velho foi o primeiro a acordar.
- Aonde vai tão cedo, meu Velho?
- Vou resolver um probleminha, Véia.
Pegou o revólver 22, carregou e colocou na cinta. Com uma mão ajuntou o Pipoca, que estava dormindo quietinho na sua cestinha, e com a outra, a inchada. Jogou o Pipoca no valo, puxou a arma e deu um tiro fatal. Sem pensar, viu o bicho morto, que nem reagiu, apenas morreu. Tapou com terra e voltou para casa.
O fim de semana estava uma beleza, para os visitantes é claro. O Velho estava mudado. Comeu, mas conversava pouco. Todos começaram a estranhar. Pela tarde ele começou a beber até que, começou a abrir seu coração:
- Vocês querem saber por que eu tô mais quieto hoje? Então eu vô dizê, porque não agüento mais as cumadi comentando. – os olhos do Velho encheram-se de lágrimas – Eu matei meu amiguinho hoje de manhã! Coitadinho! – e chorava - Não tinha culpa! Eu que incomodava o bichinho! Eu que criei ele daquele jeito! Ele só queria brincar! Ele arranhava forte, até cortava a mão da gente, mas fui eu que ensinei ele assim! Que injustiça ele teve que pagar! Eu é que devia ser morto por ensinar um animalzinho tão bonzinho... Queridinho... Bunitinho... A ser tão malvado. Eu que devia tá enterrado! Desde pequenininho eu via ele brincar naquela grama, ali... Naquela grama... Por que eu fui tão mal assim? Por quê, meu Deus?
Todos assistiam, pasmos, o lamento do Velho.
Como tem que ser
Não faço mais força pra mudar
Não quero mais mover pra que goste
Mais de mim
Se pedir não vai ter
Vai ter que ser
Assim
Sem impressionar
Sou agora, mais pacato sem medo,
Mais feliz
Menos motivo pra me pisar
Não que eu seja
Mais ruim
Vou andando, descontraído
Estou sendo o que
Sempre quis
Não faço mais força pra mudar
Não quero mais mover pra que goste
Mais de mim
Se pedir não vai ter
Vai ter que ser
Assim
Sem impressionar
Sou agora, mais pacato sem medo,
Mais feliz
Menos motivo pra me pisar
Não que eu seja
Mais ruim
Vou andando, descontraído
Estou sendo o que
Sempre quis
UM POUCO DE MIM
(Eduardo José Closs)
Então, agora eu não me deslumbro mais. Sei que pode ser inevitável o sofrimento, mas estou aprendendo a controlar, porque não posso perder a força de lutar. Tem mais coisas que meu peito está suportando e cada vez se acumulam mais. Não é imaginário, é real. Eu vivo o que eu te digo. Acredito estar falando a verdade, mas não sei se os termos são esses mesmos, posso estar errado, nesse caso, posso estar mentindo. Não sei explicar, no entanto, sou assim. Exagero. Às vezes não é tão dramático. Erro, com certeza, às vezes não tento corrigir, porque pode ficar pior. Gosto de ser aceito, mas não gosto de ouvir quando dizem que estou pedindo isso, mesmo que esteja.
E tenho vontade de chorar de felicidade quando me identifico com alguém. E se esse alguém diz que sou especial. Puxa! Se era isso que eu queria. Não sei. Ainda faltam palavras, mesmo que estejam ali, elas não saem. Por enquanto estou no silêncio. Sozinho. Não paro. Borbulham sentimentos. Vou sendo eu mesmo. Não que eu queira ser diferente, ou bater no peito pra me afirmar. Sei que sou quieto quando não devia e que devia preparar-me mais para os ataques e me preocupar menos em ofender as pessoas. Já botei pra fora o que não devia quando não devia, por isso.
Não quero ouvir “verdades” sobre mim, mesmo porque nem sempre é assim e ao fazer isso, normalmente é para me mostrar defeitos. Essas críticas eu não preciso ouvir, prefiro algo de bom, sem falsidade. Tudo em seu tempo. Não quero ver a coisa ficar preta. Quero paz.
Sei que quando estou pensativo e sério tenho uma expressão de brabo. Já assustei pessoas só com a minha cara. Não que eu seja assim, mas é um jeito de ser. Se eu estiver sem expressão é que posso estar nervoso. Sei lá também não sei as caras que eu faço. As pessoas que me disseram as expressões e eu disse pra elas o que eu sentia. Talvez essa se uma das minhas esquisitices, as minhas caras.
Tá já chega de auto-análise.
(Eduardo José Closs)
Então, agora eu não me deslumbro mais. Sei que pode ser inevitável o sofrimento, mas estou aprendendo a controlar, porque não posso perder a força de lutar. Tem mais coisas que meu peito está suportando e cada vez se acumulam mais. Não é imaginário, é real. Eu vivo o que eu te digo. Acredito estar falando a verdade, mas não sei se os termos são esses mesmos, posso estar errado, nesse caso, posso estar mentindo. Não sei explicar, no entanto, sou assim. Exagero. Às vezes não é tão dramático. Erro, com certeza, às vezes não tento corrigir, porque pode ficar pior. Gosto de ser aceito, mas não gosto de ouvir quando dizem que estou pedindo isso, mesmo que esteja.
E tenho vontade de chorar de felicidade quando me identifico com alguém. E se esse alguém diz que sou especial. Puxa! Se era isso que eu queria. Não sei. Ainda faltam palavras, mesmo que estejam ali, elas não saem. Por enquanto estou no silêncio. Sozinho. Não paro. Borbulham sentimentos. Vou sendo eu mesmo. Não que eu queira ser diferente, ou bater no peito pra me afirmar. Sei que sou quieto quando não devia e que devia preparar-me mais para os ataques e me preocupar menos em ofender as pessoas. Já botei pra fora o que não devia quando não devia, por isso.
Não quero ouvir “verdades” sobre mim, mesmo porque nem sempre é assim e ao fazer isso, normalmente é para me mostrar defeitos. Essas críticas eu não preciso ouvir, prefiro algo de bom, sem falsidade. Tudo em seu tempo. Não quero ver a coisa ficar preta. Quero paz.
Sei que quando estou pensativo e sério tenho uma expressão de brabo. Já assustei pessoas só com a minha cara. Não que eu seja assim, mas é um jeito de ser. Se eu estiver sem expressão é que posso estar nervoso. Sei lá também não sei as caras que eu faço. As pessoas que me disseram as expressões e eu disse pra elas o que eu sentia. Talvez essa se uma das minhas esquisitices, as minhas caras.
Tá já chega de auto-análise.
segunda-feira, 14 de julho de 2003
O Vencedor
(Marcelo Camelo)
Olha lá quem vem do lado oposto
e vem sem gosto de viver
Olha lá que os bravos são escravos
são e salvos de sofrer
Olha lá quem acha que perder
é ser menor na vida
Olha lá quem sempre quer vitória
e perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor.
levo a vida devagar pra não deixar faltar amor
Olha você e diz que não
vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
só procura abrigo,
mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
muito de ganhar,
junto as mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
só pra viver em paz
Tá Bom
(Marcelo Camelo)
Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não, é só o teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir. Não se entregar assim...
- Como quem nada quer?
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você aí?
E aí não há sequer um par pra dividir
Espera que eu não terminei
Por onde você foi que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz de ser isso que você quer
- Vencer a luta vã e ser o campeão!
Pois se no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais
(Marcelo Camelo)
Olha lá quem vem do lado oposto
e vem sem gosto de viver
Olha lá que os bravos são escravos
são e salvos de sofrer
Olha lá quem acha que perder
é ser menor na vida
Olha lá quem sempre quer vitória
e perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor.
levo a vida devagar pra não deixar faltar amor
Olha você e diz que não
vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
só procura abrigo,
mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
muito de ganhar,
junto as mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
só pra viver em paz
Tá Bom
(Marcelo Camelo)
Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não, é só o teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir. Não se entregar assim...
- Como quem nada quer?
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você aí?
E aí não há sequer um par pra dividir
Espera que eu não terminei
Por onde você foi que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz de ser isso que você quer
- Vencer a luta vã e ser o campeão!
Pois se no não que se descobre de verdade
o que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz
achando que sofrer é amar demais
quarta-feira, 9 de julho de 2003
O quê te diferencia dos outros?
Os filmes que tu gosta?
As coisas que tu lê?
A conta bancária?
O carro?
A banda?
O curso?
R:
Demostração do que sai de dentro.
Simbologia do sentimento.
A glória da conquista.
Manifestação pura e plena do ego.
Aspecto físico.
+ coisas que provavelmente não se manifestaram na imaginação
Os filmes que tu gosta?
As coisas que tu lê?
A conta bancária?
O carro?
A banda?
O curso?
R:
Demostração do que sai de dentro.
Simbologia do sentimento.
A glória da conquista.
Manifestação pura e plena do ego.
Aspecto físico.
+ coisas que provavelmente não se manifestaram na imaginação
terça-feira, 8 de julho de 2003
Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá.
sexta-feira, 4 de julho de 2003
Ontem o pessoal do trabalho estava me chamando de "blogger". Um deles passava por mim e ficava dizendo: "Sai desses blogs!" Chamei o cara de troxa e mandei tomar no cú.
Tem um cara aqui que é meu amigo, ele me disse que eu sou esquisito. Talvez seja mesmo, se for comparar meu modo de pensar com o dele.
Tem um cara aqui que é meu amigo, ele me disse que eu sou esquisito. Talvez seja mesmo, se for comparar meu modo de pensar com o dele.
Observação dos papos dos colegas de trabalho:
Casar com mulher rica para não passar trabalho. (Relacionamento estritamente de conveniência.)
Trepar sempre que possível, independente de mais nada, a mulher tem que ter físico apropriado para o coito. Forçar para que a situação aconteça. Apenas ter o cuidado para a que tem o título de mulher do sujeito não saiba.
Conseguir dinheiro doa a quem doer, mesmo que para isso tenha-se que roubar de uma maneira sutil.
Amor se tem pelo bolso cheio de grana.
Deus não existe e se existir também não importa. O que interessa é se o vivente tem dinheiro.
Ganhar dinheiro para fazer sexo e fazer sexo para ganhar dinheiro.
Casar com mulher rica para não passar trabalho. (Relacionamento estritamente de conveniência.)
Trepar sempre que possível, independente de mais nada, a mulher tem que ter físico apropriado para o coito. Forçar para que a situação aconteça. Apenas ter o cuidado para a que tem o título de mulher do sujeito não saiba.
Conseguir dinheiro doa a quem doer, mesmo que para isso tenha-se que roubar de uma maneira sutil.
Amor se tem pelo bolso cheio de grana.
Deus não existe e se existir também não importa. O que interessa é se o vivente tem dinheiro.
Ganhar dinheiro para fazer sexo e fazer sexo para ganhar dinheiro.
quinta-feira, 3 de julho de 2003
Estive clicando nas datas que tem nesse blog, ali ó, na esquerda em azul, abaixo de onde tá escrito "Archives". E vi que estou melhorando, pelo menos em escrever. Psicologicamente mudei muito em muitos aspectos, mas sou o mesmo cara. Aprendi coisas. Sofri. Fiquei feliz. Este blog é uma terapia pra mim. Tá certo que tem muitas coisas negativas, de vez em quando eu recebo um e-mail de pessoas dizendo que sou profundamente depressivo. De vez em quando eu realmente fico assim, mas não estou assim, pelo menos agora. Chorar e sorrir faz parte da vida. Faz tempo que eu não choro, no máximo começam a encher os meus olhos de lágrimas, mas elas não caem. Tem mais gente que chora escondido por aí que eu sei. De qualquer forma agradeço a quem se importa.
Estou escrevendo uns textos em casa, e se eu resolver que não quero publicar um livro os transcrevo para cá. Vou deixá-los guardados.
Para o momento, era isso que tinha que ser botado pra fora.
Estou escrevendo uns textos em casa, e se eu resolver que não quero publicar um livro os transcrevo para cá. Vou deixá-los guardados.
Para o momento, era isso que tinha que ser botado pra fora.
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