quarta-feira, 14 de maio de 2003

Não tenho mais escrito porra nenhuma.
Está tudo bem comigo, apesar das coisas que pesam.
Publico coisas porque me pedem.
Pois bem, alguém aí recebeu educação sexual em casa?
Copiei coisas de um livro sobre o assunto, aí embaixo:


"AFETO, FALTA DE - O ser humano sente necessidade de dar e receber afeto. A criança sem afeto torna-se revoltada e problemática. É natural, pois ela depende do afeto dos pais e daqueles que a cercam para obter segurança. Também o adolescente precisa de compreensão. Está na fase mais difícil de ser superada, pois está transformando-se física e psiquicamente. Não se compreende, não compreende os outros, busca uma finalidade, um ideal. Sem afeto e compreensão poderá encontrar uma finalidade, mas seu objetivo, geralmente, se encontrará do lado errado da vida. O adulto busca o afeto no sexo oposto. Sente-se realizado quando o tem. Porém, se este lhe faltar, sentir-se-á inseguro e frustrado. Não existirá em sua vida a firmeza e o ajustamento necessários à sua felicidade."

"FALTA DE AFETO - Muitas pessoas ignoram a função do afeto, do amor, nas relações com o próximo. É no plano emocional que a personalidade humana é mais atingida na experiência da frustração do afeto. No campo infantil, então, os resultados da falta de afeto podem apresentar um panorama verdadeiramente catastrófico. Toda criança sem amor tende à rebeldia. Torna-se intranqüila, incapaz de estabilidade. Inquieta e apática, está sujeita a agitações, pois permanece em constante estado de insegurança, sentindo-se temerosa e assustada sem motivos justificados. É hostil, choramings, fazendo birras e é exigente e nervosa além dos limites aceitáveis. Susceptível a reações desproporcionadas, exageradas, a criança torna-se infeliz e deprimida, incapaz de atingir a maturação adequada à sua idade. Ela não tem, logicamente, capacidade para enfrentar com discernimento as situações estranhas ou diferentes que se apresentam.
Ansiosa de afeição e não a encontrando, torna-se também incapaz de estabelecer vínculos afetivos duradouros, perde a capacidade de receber ou dar afeto. Torna-se incapaz de uma experiência duradoura de ternura. Isto tudo acarreta a falta do senso crítico, tornando a criança incapaz de sentimentos de culpa ou então a sentir um sentimento de culpa exagerado. Torna-se apreensiva e triste, repele a todos sentimentos benévolos, torna-se difícil de entender e de contentar-se, uma criatura de trato difícil e que não aceita nenhuma situação nova, diferente. Torna-se indolente, indiferente a tudo e inexpressiva. Aqui então toda emotividade foi atingida e causou um inteiro desequilíbrio da personalidade. As crianças precisam de amor, carecem tremendamente de amor. JOHN BOWLBY diz que "entre os acontecimentos científicos de maior alcance, ocorridos no campo da Pediatria, nos últimos vinte anos, destaca-se a presente e constante evidência de que a natureza dos cuidados proporcionados pelos pais aos filhos, durante a sua infância, é de fundamental significação na saúde mental do recém-nascido: o calor, a intimidade, a relação constante com a mãe, e que nisto ambos encontrem satisfação e gozo".
Aqui está uma advertência para os pais. Muito carinho e muito amor para os filhos. É muito mais fácil educar amando, com ternura, do que com carrancismo e atitudes violentas."


Outra coisa:
"afinidades físicas e psíquicas" --> necessárias para duas pessoas constituirem um casal
"...sociedade, que de resto é regulada por uma educação em bases totalmente falsas."
"Não há o que reclamar. Há, sim, o que se retificar."

Se eu tiver saco, escrevo mais.

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