quarta-feira, 24 de setembro de 2003

Mais uma vez: perdido

Agora não me interesso por nada
Não sei nomes
Apreciamos artes em comum
Às vezes gosto da arte,
Mas não de quem a faz
Entendo tudo de outro jeito
Ser flexível é difícil
Pois em tudo pode haver algo que não agrada
Há certa futilidade nessas coisas
Valores distorcidos
Encontro-me em vazio
A primeira pessoa em egoísmo
Simbolismos
Faltam coisas
Estas que nunca chegam na hora

Vem insegurança,
Porque me deixaram sozinho
Esperando por alguém
Era tão importante e necessário
Mas não veio, não avisou

Será sempre assim?

Dúvidas:
"Em quem confiar?"
"Acreditar em quê?"

Tudo é tão amplo e vago
Não consigo limitar-me
As circunstâncias fazem isso por mim

Afogo-me em tédio

Violência nas telas
Aproximação da realidade
Fascínio
Toca-me de tal forma
Sinto...
Penso...
Tudo que vi...
Ouvi...

Onde foi meu Espírito?
Cadê a minha alma?

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