quinta-feira, 17 de abril de 2003

Tanta merda que eu penso de noite, vocês nem imaginam! Sempre antes de dormir, chove pensamentos, os quais não tomo nota, porque senão não durmo. Por falar em dormir; estou acordado direto, não durmi na última noite.

Segunda-feira pela madrugada, assisti "Grandes Mestres da Literatura". Soube da existência de James Joyce, que escreveu Ulysses. Esse livro trada de um homem moderno, que era um corno, diga-se de passagem. O autor mostrou partes de sua vida e sua psicologia em alguns personagens. A obra fez muito sucesso, e se não me engano foi lançada na década de 20 (1927, talvez). Uma parte que chamou-me atenção foi a crítica que ele fez do homem moderno. A melhor parte foi em que Ulysses deita à cama do casal, com mulher, depois de uma noitada com as putas, verifica a cama e percebe que aquela noite sua mulher também o traiu. Ele dá um beijo em cada um de seus "melões fedorentos" (a bunda da esposa) e dorme. A mulher acorda e lembra da trepada com o amante, mas depois lembra de como foi o pedido de casamento do marido (esse havia sido uma mulher quando fez o pedido, pois falara as melhores coisas que uma mulher poderia ouvir). Ela pensa em fazer um café da manhã e servir na cama com vestimentas propícias para fazer com que Ulysses "levantasse". Os dois ficaram 11anos sem transar, porque ela perdeu um filho e nunca mais quis saber do marido, até aquele dia em que mesmo encontrando os resquícios da traição era capaz de amá-la. Porém, o livro é um romance e os dois não chegam a trepar no final, fica somente a idéia de que a mulher vai querer se entregar novamente.

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