Tanta merda que eu penso de noite, vocês nem imaginam! Sempre antes de dormir, chove pensamentos, os quais não tomo nota, porque senão não durmo. Por falar em dormir; estou acordado direto, não durmi na última noite.
Segunda-feira pela madrugada, assisti "Grandes Mestres da Literatura". Soube da existência de James Joyce, que escreveu Ulysses. Esse livro trada de um homem moderno, que era um corno, diga-se de passagem. O autor mostrou partes de sua vida e sua psicologia em alguns personagens. A obra fez muito sucesso, e se não me engano foi lançada na década de 20 (1927, talvez). Uma parte que chamou-me atenção foi a crítica que ele fez do homem moderno. A melhor parte foi em que Ulysses deita à cama do casal, com mulher, depois de uma noitada com as putas, verifica a cama e percebe que aquela noite sua mulher também o traiu. Ele dá um beijo em cada um de seus "melões fedorentos" (a bunda da esposa) e dorme. A mulher acorda e lembra da trepada com o amante, mas depois lembra de como foi o pedido de casamento do marido (esse havia sido uma mulher quando fez o pedido, pois falara as melhores coisas que uma mulher poderia ouvir). Ela pensa em fazer um café da manhã e servir na cama com vestimentas propícias para fazer com que Ulysses "levantasse". Os dois ficaram 11anos sem transar, porque ela perdeu um filho e nunca mais quis saber do marido, até aquele dia em que mesmo encontrando os resquícios da traição era capaz de amá-la. Porém, o livro é um romance e os dois não chegam a trepar no final, fica somente a idéia de que a mulher vai querer se entregar novamente.
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