segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002


Histórias Podres:

Quase defloramento anal

Era uma quarta-feira, Cabelo, 19 anos, estava com a grana.O trabalho que fizera durante as férias de verão, lhe rendeu uns bons pilas. Então, após dar aquela volta pelos lugares do centro de Novo Hamburgo pesquisando o preço de diversos artefatos que desejava, o que inclui dar uma babada ao ver instrumentos musicais que sonhava em comprar, resolve ir ver se encontra alguém perdido pelo calçadão. Era fevereiro (20 e poucos de fevereiro), então em frente ao People's Bar, encontra seu irmão Mona (21 anos), que conversava com o Piá (15 anos).

- E aí, só fumando e bebendo? - Cabelo, falando para Mona.
- Mais ou menos.
- E aí, meu, tudo bem?
- Só.
- Então, senta aí.

Cabelo senta à mesa e conversa com os dois. Piá bebendo ceva e fumando. Papo vai e papo vem...

- Tu não acha que começou a fumar e beber cedo? - Cabelo.
- É só um cigarrinho de vez em quando. E eu to bebendo só uma ceva. - Piá.
- Eu comecei a fumar pelos 13, 14, até agora não parei, e de beber também não. Tu que sabe o que tu faz, mas eu não incentivo ninguém.
- Não, eu sei me controlar, não dá nada!
- Sei lá cara, eu não sou bom pra dar conselho pra ninguém, mas se eu não tivesse começado a fumar, nunca teria tentado parar, coisa que não consigo fazer....

E dai segue aquele papo, Cabelo sempre tentava passar suas experiências para os outros, normalmente mostrando o lado ruim das coisas. Ele era paranóico.

- Mas então eu vou indo... Até mais Mona, prazer ai Cabelo.
- Falou cara, te cuida meu, o mundo é foda!
- Só cara, valeu!

Mona e Cabelo conversam mais, Cabelo manda baixar ceva e começa a beber, seriam talvez, 18 horas. Dai chega um amigo, não muito amigo, de Mona, o Careca (26 anos).

- E ai, Mona?
- E ai, tudo bem?
- Beleza! E ai cabeludo?
- E ai?
- Esse é o meu irmão, o Cabelo.
- Só pode crer. Careca, prazer!
- Aham!

Segue o papo, e Cabelo manda ceva pra dentro. Careca vai pra casa e volta mais tarde, quando o sol estava se pondo. Resolvem entrar no bar.
Cabelo, apesar de beber junto com Careca e Mona, absorve muito mais cerveja.

- Vocês não tão bebendo? - Cabelo.
- Nem dá bola cara, continua bebendo ai, vamos continuar a conversa...
- Tá então eu vou beber mais!

Ficaram conversando, até um amigo, o Bigode (19 anos), resolveu dar uma passada no local, tomou um refri, conversou um pouco com os outros três, e foi embora.
Cabelo era frustrado com as mulheres e bêbado como estava começou a botar pra fora. Falou de quase todas suas experiências com mulheres e Careca sempre se mostrando atencioso ao assunto do jovem rapaz. Mona, que era gay, ficava criticando o comportamento dos heterosexuais, sempre detonando com as opiniões de seu irmão mais novo.

Chega perto de 22:30..., 23:00..., 23:30:

- Pô, já nem sei quanta ceva eu tomei. Como é que vamos embora?
- Nem esquenta, vamos no meu apê. - convida Careca.
- Por mim... Que que tu acha Mona?
- Vamos! O que é que agente iria fazer em casa?

Careca morava com Morena (21 anos), que havia sido colega de Mona na sétima série, mas o relacionamento dos dois era apenas dividir o apartamento, cada um pagava a metade do aluguel, mas ninguém metia o bedelho na vida do outro.

Chegando no tal "apê", Morena comia pipocas com cobertura de chocolate e assistia TV. Era uma aparatamento com sala, três quartos, banheiro, "cozinha americana", o piso era de madeira. O prédio antigo não tinha elevador, era adentrar o local, abrir uma porta de ferro no corredor subir uma escada e se chegava lá. Cabelo, nunca soube negar nada, sempre era chamado de "peixe de aquário", tudo o que tu oferecesse, o cara comia. Pois então, Morena ofereceu pipoca e ele comia e conversava:

- Como é morar com um cara que não tem nada a ver, assim sem ser namorado e tal?
- Normal, não tem nada a ver, nós só dividimos o apartamento.
- Vocês não se incomodam com comentários maudosos dos vizinhos?
- Não, ainda mais que aqui nesse prédio vivem um monte de lésbicas e homossexuais. O que é que eles iriam dizer?
- Sei lá, eu também não tenho nada a ver com a vida das outras pessoas, apenas fiquei curioso, porque se vocês morassem perto da minha casa, com certeza os vizinhos falariam pelas costas e tal. Mas desculpe, que papo chato...
- Não esquenta, tudo bem...

Nisso Mona senta ao sofá e conversa com a amiga, enquanto Cabelo, meio de longe recebe um convite de Careca para fumar maconha.

- Eu não posso fumar perto do Mona, se não ele vai me entregar pra toda a família. Ele sempre foi pau no cu comigo, quando ele me viu fumar foi no mesmo instante me entregar pra minha mãe, eu não posso deixar motivos para ele me jogar coisas na cara, ainda mais que...
- Calma cara, eu digo pros dois que agente vai curtir um som no meu quarto e daí ninguém incomoda. Eu vou falar de um jeito para a Morena, que ela vai saber que tem que avisar se alguém se aproximar do quarto.

Então, os dois vão para o quarto, Careca enrola um e os dois ficam fumando. Careca pega uns vinis velhos e põe num toca discos e continuam conversando...

- Tu nunca cheirou, o Cabelo?
- Não, e nem pretendo. E tu?
- Eu cheiro de vez em quando. Olha essas fotos... - Careca e uns outros caras num rio ou lagoa com um barco de madeira para umas quatro pessoas, com mais dois dentro do barco fumando maconha além de outras fotos de gente fumando maconha.
- É mas eu prefiro fumar isso aqui mesmo...
- Fica tranqüilo.
- Mais que eu tô?
- Tem umas revistas aqui.

Cabelo olha mulheres nuas em revistas como Playboy, Vip, entre outras:

- Olha só cara, mulheres, eu só falei disso, e agora mais mulheres. Eu adoro mulher, elas que não querem saber de mim. Eu sou um merda mesmo! Que bosta!
- Não cara, tu só tá um pouco amargurado, isso passa... É fase.
- Tomara, mas me diz uma coisa... Tu nunca, chegou na Morena... e... patati patatá... coisa e tal...
- Não cara, nunca rolou nada, só de vez em quando a gente fuma um conversa um pouco e nada mais que isso.
- Tá mas, pra trazer mulher aqui, como é que é?
- Cada um tem sua vida e agente se respeita, não tem problema, mas normalmente, quando ela traz alguém aqui eu não estou e vice-versa, mas já aconteceu do outro estar em casa. Há o cuidado de um não incomodar o outro.
- Eu não me imagino morar com uma mulher e não transar com ela. Imagina... eu... uma hora ou outra iria me sentir atraido, eu acho, homem ser amigo de mulher é difícil, digamos, sem rolar sexo é difícil ser amigo e morar junto.
- Se tu sai com outras, tu consegue.
- É, mas eu não pego nada, dai morando com uma mulher, ali do lado e do gabarito da Morena, me desculpe, mas não ia dar certo eu não resistiria...
- Tem uns sons aqui, dá uma olhada, eu só vou ali no banheiro fazer a barba, amanhã vou trabalhar e tal e preciso dar um jeito nisso aqui.
- Olha só, Marisa Monte, que voz!
- Essa aqui é boa, fuma o resto e ouve isso aqui Cabelo.

Algum vinil da Marisa Monte, o som se perde, Cabelo vê losangulos piscando e alternando as cores entre vermelho e verde. Estava mal. "O que eu quero é chocolate" nos ouvidos. "Maryhuana, ou será maryrruana, ou será maryhuanna, ou será que nem um desses está certo?" Década de oitenta, noventa.... "Estou sentado no chão. Que coisa mais maluca, estranho..." Os sentidos de Cabelo começam a ficar estranhos, aliás, já estavam antes com tanta cerveja ingerida, mas com um baseado por cima... e o cara não havia comido nada após o almoço. Seriam 1:00. O jovem sente que vai vomitar. Banheiro é a solução. Cambaleando abre a porta do quarto mira o banheiro e adentra. Careca estava terminando de se barbear, quando vê aquela figura cambaleante caindo em cima do vaso sanitário. De joelhos, Cabelo abre a tampa do vaso e manda ver. Careca termina com a barba e deixa Cabelo sozinho.

- Cara, teu irmão tá mal! - Careca.
- Também bebendo daquele jeito, só podia dar nisso, ainda bem que não fomos pra casa, imagina minha mãe vendo uma coisa dessas! - Mona
- Pois é, ele já tá muito tempo lá dentro, quem sabe tu não compra um remédio?
- É, vou pegar um dinheiro na carteira dele e vou numa farmácia.

Enquanto eles discutem o que vão fazer, Cabelo vomita, pára, vomita, pára. Sempre pensando em como é bom vomitar e sentir tontura de vez em quando, tenta levantar e não consegue, nunca tinha ficado naquele estado. Careca entra no banheiro e fala:

- O Cabeludo, todo mundo cága ai, porque tu não sai daí? Isso aí é podre!
- Azar, eu não posso sair daqui agora. - diz Cabelo caído de cara em cima do vaso.
- Então tá, não vai te afogar aí?
- Claro que não... Eu não consigo levantar, mas não vou me agogar, dá um tempo que eu tô saindo.

Mona volta com alguns comprimidos e, com ajuda de Careca, carrega Cabelo até um quarto onde previamente haviam espalhado um colchonete para deitar o bebum. Cabelo deita de costas para o chão e vê ao seu lado uma bacia, seu irmão levanta o seu pescoço e o faz tomar um comprimido e um chá.

- Toma mais um desse. - Mona.
- Toma tu! Já chega. tô bem! - Cabelo.
- Então tá, vamos te deixar aí, qualquer coisa dá um berro.
- Vai te fudê! Eu só preciso dormir!

Começa mais uma viagem, tudo gira, está voando como super-homem. "É bom, mas dá tontura. Olha só! Uma luz azul! Que legal! Que afudê!"

"Opa o que é que está acontecendo com meu pé esquerto?" Acorda, Careca está tirando o tênis do pé esquerdo. "Deve ser só pra que eu não suje o lençol". Nisso sai o pé direito. "Agora esse xarope me deixa em paz." Sente que o cinto da calça é aberto. "O que é que esse cara tá mexendo aí?" Olha e vê o botão da calça sendo aberto e em seguida o ziper...

- Sai fora! Sai daí! Tá louco!? - Cabelo tentando bater nas mãos de Careca.

Careca sai sem falar nada e deixa a porta do quarto aberta. Enquanto isso Mona dorme no quarto de Morena, que também está dormindo. Cabelo permanece deitado tentando entender porque o cara queria tirar suas calças. Não dorme mais e fica esperando alguém acordar para ver o que iria acontecer.

Amanhece, as pessoas acordam, Cabelo calça os tênis, fecha o sinto e a calça. Levanta. Morena está no banho. Careca passa café. Mona fuma e fala sobre a bebedeira do irmão:

- Essa juventude, que barbaridade!
- Eu só vi o amendoim boiando no meio de toda aquela ceva no vaso. Haha! - Careca.
- Não era amendoim, era pipoca com chocolate. - Cabelo.
- Tá bem? Pega um café.

Cabelo tenta tomar o café, porém sentia todo organismo revirado, tomou um gole e devolveu a xícara que estava praticamente cheia.

- Obrigado, meu estômago não tá legal, não consigo beber e nem comer nada agora.
- Sem problema.

Morena sai do banho vestida para mais um dia de trabalho. Dá bom dia aos homens. Cabelo olha para aquela mulher e pensa: "Ah, se essa mulher morasse comigo! Mesmo que não me desse... Que eu iria tentar... eu iria...!"

Todos saem do apartamento. Cabelo segue caminhando com o irmão e o Careca. Morena toma outro rumo. Mona se despede e toma outro rumo. Seguem Cabelo e Careca:

- Tu vai pegar ônibus aonde? - Careca.
- Ali no paradão. - Cabelo.
- Então, falou, amigo! - Careca - Eu vo pegar lá embaixo.
- Até mais, Careca. - Cabelo fala com um sorriso estranho, como se tentasse ser meio simpático, mas ao mesmo tempo em que pensava: "Amigo? Como assim? O cara tenta abrir minha calça... Será que esse maluco pensa que eu não lembro?"

Cabelo chega em casa ainda pela manhã. Sozinho em casa ele toma um banho, abre a janela da sala, fuma um cigarro. "Carlton, um raro prazer!" Olha o seu reflexo na TV: sala branca com a luz forte do sol, um cara de camiseta azul fumando com os cabelos compridos molhados que não pensa nada muito claro.

Cabelo, no mesmo dia, visita o amigo Bigode em sua casa e comenta os fatos da noite anterior:

- Hahaha! O cara abriu tua calça? Hahaha! Imagina se tu acorda e o cara tá comendo o teu cu! Hahaha! Ou pior, tu acorda e diz pro cara: "O que é que tu pensa que vai fazer?"; dai ele responde: "Fazer não, já fiz!" Hahaha! - Bigode, avacalhando o amigo.
- É foda, mas será que o cara faria uma coisa dessas? Pior que se eu não acordo...
- Eu vi que o maluco tava bem interessado no assuto! Hahaha! Já tava pensando em como iria fazer pra comer o teu cu! Hahaha! "Vô pegá esse cabeludo pelo cabelo e dá uns tapa e umas mordida na bunda dele!" Hahaha!

Passam duas semanas...

- Sabe o Piá? - Mona.
- Sim, aquele que tava aqui aquele dia. - Cabelo.
- Quem é esse cara? - Bigode.
- Um guri que tava por ai um dia desses... -Cabelo, contando a história sobre o Piá.
- Tá, mas o que é que tem? - Bigode.
- Pois é, o guri tava por ai tomando uns tragos e o Careca passou por ai e levou pro apartamento dele... Chegaram lá: o Careca dopou o Piá e comeu o cu dele.
- Peraí, mas a Morena não tava em casa? - Cabelo.
- Não, ela foi pra praia na sexta de tarde pra aproveitar o fim do verão na casa duma amiga dela... - Mona.
- E o cara comeu o cu do guri?! - Cabelo.
- Sim, comeu! - Mona.
- Bah, que foda! Tu escapou duma, heim? - Bigode.
- Como assim? Escapou! - Mona.
- O cara no meio da madrugada abriu minha calça... e... blábláblá... - Cabelo.
- E tu não me falou uma coisa dessas, o animal! - Mona.
- Pra ti ver, eu achando que o cara era teu amigo e que não dava nada e quase tomo no cu literalmente! - Cabelo.
- É, eu já tinha ouvido falar que o Careca tinha tendências, mas pegar um guri, que tu vê que é hetero e fazer uma maldade dessas.... Eu não esperava. - Mona.

Mona tinha fontes seguras de que o fato havia ocorrido. Piá nunca mais pôs os pés em Novo Hamburgo, foi morar em outra cidade onde suponha ninguém vir a saber o fato que ocorrera no apartamento.

- E tu teve sorte que eu estava lá, porque senão não teria remedinho e daí tu tava fudido à essas alturas! -Mona.
- Vai te fudê! Acho até que tu queria que eu tomasse no cu. Vai ver tu pensou que iria morrer de remorso, por isso tentou remediar a situação. Além do mais, eu nunca mais vou contigo pra casa desses teus amigos! Tu só conhece esse bando de viado filho da puta! Já pensou como é que o Piá tá se sentindo agora? - Cabelo.
- Sim, eu não tenho culpa que o guri tava ratiando por aí. E tu mesmo aconselhou ele dizendo pra se cuidar. Não se cuidou, deu nisso aí!

Bigode ficou mais sério com a conversa e deu sua opinião sobre o assunto. Falaram sobre outras barbaridades que ocorrem por perto e que ninguém vê. Cabelo justificou a sua paranóia e teve certeza que escapou do defloramento anal.

domingo, 8 de dezembro de 2002

Conversa de homens sobre sexo

- Mulher é foda!
- Sei lá, cara, eu sempre me dou mal.
- É tem que ter recursos financeiros.
- Pois é, tem mulher que só procura cara que tem carro.
- Vai lá no "Alternativo" que tu não precisa ter carro pra pegar.
- É, mas tem o "Expresso" ali, vamo lá que rola.
- Eu não tenho perfil pra ir num lugar desse.
- Ah, tu acha que eu tenho?
- Pelo menos tu é magro.
- Ah, então ainda vai...
- Pois é, 9 meses sem sexo... (na verdade calculou mal, eram 8 meses).
- Eu tô quase 1 ano.
- Nosso amigo aqui tinha sexo se quisesse, só largou a mulher porque ela falava merda e porque não gostava dela.
- Sexo era bom, o resto era uma merda.
- Cara, tu não tem que amar pra fudê!
- É, mas depois aquele vazio, e se ela fala merda depois...
- Tu não tem que sentir culpa, e se ela falar merda depois da trepada, tu vira de costas e dorme, dai ela fica bem indignada, ou então, vira ela de costas e come o cu.
- Acho que eu vou no Sofazão.
- Já foi lá?
- Não. Ouvi falar que tu paga 80 e come quantas quiser.
- Bah, deve ser uma merda.
- Não interessa se a mulher tá afim, chega lá e encaixa.
- Tu já pagou por sexo?
- Paguei.
- Eu não sou assim.
- Tu dramatiza.
- Não é que eu dramatizo...
- É... Não tem que romantizar.
- Ai é que está o problema. Eu romantizo.
- Cara, tu tem que chegar e comer. Eu, por exemplo, comi uma mulher e foi muito bom. Eu queria que aquilo se repetisse, mas quando elas dão no primeiro encontro, pode ser a melhor foda da vida dela, mas ela não vai te dar de novo.
- Bah, que merda! Eu cheguei ao ponto em que os dois estavam tocando um o sexo do outro, mas não rolou.
- Não porquê?
- Ela não quis. Ela me cortou.
- Chegou na hora ela fugiu da raia. Ajoelou e não quis rezar. Isso já aconteceu comigo.
- É, eu pensei que teria mais depois...
- Não tem. Essa ai não te dá mais. Esquece.
- É assim mesmo, parte pra outra.
- Tu não tava falando daquela garota?
- Sim, eu estava...
- Bah, cala a boca!
- Eu tinha que falar.
- Tá certo então.
- Vamo embora?
- Vamo, té mais.
- Falou ai, vocês dois!
- Falou!